A Diplomata retorna à Netflix em 16 de outubro com novas tensões políticas, e relembrar os desdobramentos do atentado em Londres é essencial para entender a nova fase

A segunda temporada de “A Diplomata” aprofundou as intrigas políticas e pessoais iniciadas na primeira fase da série. Após o atentado em Londres, a embaixadora Kate Wyler (Keri Russell) se viu no centro de uma complexa teia de conspiração que envolvia figuras de alto escalão do governo britânico e ameaçava a estabilidade diplomática entre Reino Unido e Estados Unidos.

Com a terceira temporada marcada para estrear em 16 de outubro na Netflix, vale relembrar os principais eventos que definiram o rumo da trama e deixaram perguntas sem resposta para o novo capítulo da história.

Melhor série de drama - A Diplomata
A Diplomata revela os bastidores do poder com tensão e inteligência | Foto: Reprodução/IMDB

A investigação do atentado e a rede de conspiração

A narrativa da segunda temporada se concentra na investigação do ataque que encerrou a primeira. Kate descobre que autoridades poderosas que operam nas sombras contrataram o mercenário russo Lenkov para executar o atentado.

A investigação conduzida por Kate revela que as motivações políticas por trás do ataque ultrapassam os limites diplomáticos. À medida que as suspeitas se intensificam, o primeiro-ministro britânico Nicol Trowbridge (Rory Kinnear) passa a ser visto como uma das peças centrais da conspiração.

A situação se complica ainda mais quando surge o nome de Margaret Roylin (Celia Imre), ex-conselheira de Trowbridge. Sua participação direta nos bastidores do esquema adiciona uma nova camada de tensão à história.

Essa descoberta muda o rumo das negociações entre os governos, colocando Kate em uma posição de risco dentro e fora da embaixada.

Review - 2ª temporada A Diplomata
Cada olhar revela o jogo complexo por trás da diplomacia global | Foto: Liam Daniel/Netflix

Relações pessoais e diplomáticas em colapso

Além da trama política, a temporada também explora o impacto das crises pessoais na vida de Kate. Seu casamento com Hal Wyler (Rufus Sewell) continua instável, marcado por conflitos de interesse e desconfiança.

Hal, por sua vez, se envolve em uma situação delicada em Londres, o que complica ainda mais a relação do casal e coloca sua lealdade em dúvida.

Enquanto isso, o relacionamento de Kate com Austin Dennison (David Gyasi), secretário de Relações Exteriores britânico, perde força. A tensão diplomática entre os dois países e a desconfiança mútua fazem com que a aliança entre eles se fragilize. Dennison passa a questionar as intenções do próprio governo e o papel de Trowbridge, afastando-se emocional e politicamente de Kate.

A chegada da vice-presidente dos Estados Unidos a Londres intensifica a pressão sobre a embaixadora, que precisa lidar com o aumento da vigilância, negociações urgentes e riscos de escalada internacional. A cada novo episódio, o cerco político se fecha, revelando que a conspiração é mais ampla do que se imaginava.

Allison Janney na série
Allison Janney como Grace Penn na série | Foto: Alex Bailey/Netflix

O final da temporada e o que esperar da terceira parte

Os últimos episódios da segunda temporada de A Diplomata deixam uma série de pontas abertas, ampliando as incertezas políticas e pessoais que cercam a protagonista.

Embora parte da conspiração tenha sido revelada, ainda assim, a extensão da rede de corrupção e o verdadeiro papel de Lenkov seguem indefinidos, mantendo o suspense e abrindo espaço para novas revelações.

Além disso, a relação entre Kate e Hal continua em um ponto de ruptura. Suas atitudes no desfecho da temporada levantam novas dúvidas sobre sua integridade e intenções, tanto no campo pessoal quanto no profissional.

Paralelamente, o primeiro-ministro Nicol Trowbridge permanece como uma figura ambígua, já que suas motivações e alianças políticas ainda não foram totalmente esclarecidas, reforçando o clima de desconfiança que permeia a trama.

Dessa forma, esses elementos criam um gancho consistente para a terceira temporada, que deve ampliar o escopo geopolítico da série e aprofundar as consequências diretas das escolhas de Kate Wyler.

Ao mesmo tempo, a nova fase promete explorar com mais intensidade as tensões entre Washington e Londres, enquanto retoma o papel de Lenkov e os dilemas éticos e pessoais da protagonista, que continuam a definir o tom da narrativa.

Um breve balanço antes da nova estreia

A Diplomata” consolidou-se como uma série sobre o poder, suas ambiguidades e os custos pessoais da política internacional. A segunda temporada apresentou um ritmo mais acelerado. Seu foco estava na investigação e em negociações de bastidores que desafiaram a protagonista a equilibrar dever e emoção.

Com a estreia dos novos episódios no dia 16 de outubro, o público deve reencontrar Kate Wyler diante de dilemas ainda mais complexos, entre alianças instáveis, decisões políticas e segredos que continuam a moldar sua trajetória diplomática.

Imagem de capa: Netflix/Divulgação