“A Múmia 4″, novo filme da saga, deve reunir Brendan Fraser e Rachel Weisz e dupla de diretores de “Pânico” e “Casamento Sangrento”
A Universal Pictures aprovou o desenvolvimento de “A Múmia 4“, retomando a franquia iniciada em 1999 e trazendo de volta Brendan Fraser (“A Baleia”) e Rachel Weisz (Constantine). A produção ficará a cargo dos cineastas Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett, responsáveis por revitalizar Pânico (2022) e pelo suspense “Casamento Sangrento” (2019).
O estúdio ainda não divulgou cronograma oficial nem detalhes sobre a trama, mas a confirmação marca o primeiro retorno do elenco original em 17 anos.
O resgate da franquia após tentativas frustradas
O primeiro filme de “A Múmia“, lançado em 1999, foi um dos maiores sucessos comerciais da Universal na época, estabelecendo Fraser como protagonista de filmes de ação. A continuação “O Retorno da Múmia” (2001) consolidou o universo iniciado pelo estúdio. Contudo, o terceiro longa, “A Tumba do Imperador Dragão” (2008), marcou a saída de Rachel Weisz e o início de um desgaste da série.
Em 2017, a Universal tentou reiniciar a marca com Tom Cruise (“Missão Impossível”), buscando lançar o chamado Dark Universe, um projeto que conectaria os monstros clássicos da produtora. O longa fracassou nas bilheterias e acabou interrompendo o plano. Com o retorno de Fraser e Weisz, a estratégia muda: em vez de reformular a marca, a aposta é no resgate da narrativa original.
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O papel de Brendan Fraser no novo ciclo
Brendan Fraser afirmou em 2022 que aceitaria voltar à franquia caso surgisse “a proposta certa”. Desde então, o ator retomou destaque em Hollywood após “A Baleia“ (2022), longa que lhe rendeu o Oscar de melhor ator. Durante a divulgação do filme, Fraser também explicou por que acredita que a versão estrelada por Tom Cruise não funcionou: segundo ele, faltou “diversão”, elemento que, na trilogia original, equilibrava ação e humor de forma decisiva.
Com o retorno de Fraser ao papel de Rick O’Connell, a nova produção busca, portanto, restabelecer o vínculo com o público que acompanhou os primeiros filmes.
Além disso, Rachel Weisz, que interpretou a arqueóloga Evelyn Carnahan nos dois longas iniciais, também está prevista no elenco, o que reforça a intenção de resgatar a identidade que tornou a franquia conhecida.
Paralelamente, os diretores Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett chegam ao projeto com experiência em combinar ação, humor e tensão, como demonstrado em produções anteriores. Dessa forma, a presença da dupla indica uma tentativa de atualizar a série, mas sem abandonar o caráter aventuresco que marcou “A Múmia” desde 1999.
A Universal mantém sigilo sobre o roteiro, mas o envolvimento de Fraser sugere que a produção buscará equilíbrio entre nostalgia e reformulação.
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