Com linguagem ácida, humor e melancolia, novo livro de Maíra Valério chega às livrarias pela Editora Orlando
Novo livro de poesia da escritora e jornalista Maíra Valério, “Amarga”, já está disponível no site da Editora Orlando. Em resumo, a obra aborda temas como solidão, trabalho, amor, trauma e pressão pela felicidade em tempos de redes sociais.
Ainda mais, o livro venceu o Prêmio Tato Literário na categoria de poesia. Durante seu período de pré-venda, que foi até o dia 30 de outubro, a compra da obra garantia uma vaga na oficina “Escreva sua raiva: um mergulho pelas águas da fúria feminina”, ministrada pela autora.
Mais sobre “Amarga”
Com versos secos, sarcasmo e toques de humor, “Amarga” constrói poemas que exploram o que há de desagradável e obscuro mesmo na banalidade do cotidiano. Dessa forma, a epígrafe do livro, com trecho de Hilda Hilst, “Só não existe amargura onde não existe o ser”, adianta o tom da obra.
“É um soco nas facetas dentárias de resina que sorriem forçadamente pelas redes sociais, em meio ao caos e às tragédias”, define a autora.
O livro é dividido em cinco seções – “remela”, “vazio em full HD”, “mordendo a cutícula”, “indigestão” e “trabalhar pra morrer”. Assim, a obra mergulha em imagens do urbano e do digital, com elementos recorrentes como comida, coração, mãos e olhos.
A autora começou a escrever “Amarga” em 2022, em momentos como intervalos de trabalho, de madrugada, dentro de ônibus e ubers. A partir de um eu lírico contemporâneo, devidamente amargo, ansioso e cansado, a autora buscou explorar o que não é considerado de “bom tom” em uma sociedade de aparências.
Conheça Maíra Valério
Nascida e criada em Brasília, a autora reconhece a influência da capital em sua escrita. Entre suas referências literárias estão nomes como Hilda Hilst, Cecilia Pavón e Adélia Prado, que a inspiraram a explorar o estranho e o divertido.
Já as influências não literárias vêm da música – como Courtney Barnett e bandas punks feministas –, da cultura DIY e do universo dos quadrinhos. Assim, essas inspirações resultam em uma linguagem que ela mesma define como “cartunesca”.
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Você pode adquirir “Amarga” no site da Editora Orlando, aqui.
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