Personalidade literária do Jabuti 2025, autora marcou a literatura brasileira com histórias que falam de diversidade e imaginação
Com um legado impressionante na literatura brasileira, Ana Maria Machado é a personalidade literária do Prêmio Jabuti 2025. A jornalista e escritora assina mais de cem títulos, entre romances, contos e ensaios. Mas, sua atuação na literatura infantojuvenil é um importante destaque.
Ao longo dos anos, a autora, que foi presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) entre 2012 e 2013, ganhou três prêmios Jabuti. A obra “História meio ao contrário” foi responsável por seu primeiro troféu, em 1978. Depois, Machado conquistou mais um prêmio em 1997, com o livro “Esta força estranha”. Por fim, venceu em 2000 com “Fiz voar meu chapéu”.
São mais de 40 anos escrevendo, e mais de cem livros publicados. Há mais de três décadas, a escritora vem exercendo intensa atividade na promoção da leitura e fomento do livro. Machado tem dado consultorias e seminários da UNESCO em diferentes países. Além disso, foi vice-presidente do IBBY (International Board on Books for Young People).
Entre as principais obras da escritora, estão “Menina Bonita do Laço de Fita” (1986), “Dona Baratinha” (1996), “Maré baixa, maré alta” (2001) e “Brinco de listas” – uma coletânea de poemas. Além disso, merece destaque a obra “Bisa Bia, Bisa Bel” (1981), livro que virou novela.
Principais obras
O primeiro livro destacado é o de maior sucesso da autora. “Menina bonita do laço de fita” conta a história de uma menina negra que conquista a admiração de um coelhinho branco. O coelho quer saber o segredo de sua cor, por desejar ter uma filha tão pretinha quanto ela, mas a menina bonita inventa uma história diferente toda vez.

Já a obra “Dona Baratinha”, acompanha a personagem de mesmo nome que resolve se casar quando encontra uma moeda e acha estar rica. De forma resumida, a baratinha decide se casar com o ratinho, mas, no dia do casamento, ele não apareceu na igreja – de tão guloso, ele tinha caído na panela de feijão.
Em sua obra de 2001, “Maré baixa, maré alta”, Machado descreve o dia da pequena Luísa brincando no mar, na areia, construindo castelos e vendo os caranguejos. Durante o caminho de ida e volta à praia com os pais, a pequena se distrai observando as marcas deixadas na areia. Entre pés grandes, pequenos, médios, Luísa tenta descobrir que desmanchou um pedaço do castelo.
Por fim, em “Bisa Bia, Bisa Bel”, a escritora narra o livro em três tempos diferentes. Dessa forma, o leitor conhece Bel, uma menina cheia de imaginação e questões. A partir de um velho retrato, ela desenvolve um relacionamento imaginário com a bisavó e, a seguir, com sua futura bisneta. Esses três tempos formam uma mistura encantadora da fantasia e do mundo real.
Leia também: Ana Maria Machado é a personalidade literária do Jabuti 2025
Você pode encontrar todas as obras de Ana Maria Machado aqui.
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