Crítica | “GOAT” (2025) revela o lado sombrio do esporte favorito dos EUA
O filme “GOAT” (2025) subverte a clássica narrativa esportiva de superação, transformando-a em um pesadelo de idolatria, sacrifício e trauma. A trama segue Cameron Cade (Tyriq Withers), um promissor quarterback, que busca redenção em um retiro isolado após um acidente. Ele é convidado por Isaiah White (Marlon Wayans), o astro veterano considerado o GOAT, para um treinamento que logo se revela uma série de rituais brutais e alucinações.
O longa usa o futebol americano, símbolo cultural dos EUA, para tecer uma crítica social sobre masculinidade tóxica, o preço da obsessão esportiva e a realidade cruel por trás do espetáculo, como os traumas cerebrais. A direção de Justin Tipping aposta em uma estética maximalista de cores saturadas e cortes frenéticos. Apesar de ser irregular e, por vezes, confuso, o filme é provocador, com uma atuação marcante de Wayans, e merece ser visto.
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