Autor: Gabriel Fernandes

Crítica | “GOAT” (2025) revela o lado sombrio do esporte favorito dos EUA

O filme “GOAT” (2025) subverte a clássica narrativa esportiva de superação, transformando-a em um pesadelo de idolatria, sacrifício e trauma. A trama segue Cameron Cade (Tyriq Withers), um promissor quarterback, que busca redenção em um retiro isolado após um acidente. Ele é convidado por Isaiah White (Marlon Wayans), o astro veterano considerado o GOAT, para um treinamento que logo se revela uma série de rituais brutais e alucinações.

O longa usa o futebol americano, símbolo cultural dos EUA, para tecer uma crítica social sobre masculinidade tóxica, o preço da obsessão esportiva e a realidade cruel por trás do espetáculo, como os traumas cerebrais. A direção de Justin Tipping aposta em uma estética maximalista de cores saturadas e cortes frenéticos. Apesar de ser irregular e, por vezes, confuso, o filme é provocador, com uma atuação marcante de Wayans, e merece ser visto.

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Crítica | “Zoopocalipse – Uma Aventura Animal” é uma festa de terror e humor para todas as idades

“Zoopocalipse – Uma Aventura Animal” é uma animação ousada que combina o universo do terror com humor e aventura para todas as idades. Inspirado por Clive Barker, o filme apresenta Gracie, uma loba, e Dan, um leão-da-montanha, que precisam enfrentar uma epidemia de animais zumbis após a queda de um meteoro. Dirigido por Rodrigo Perez-Castro e Ricardo Curtis, o longa se destaca pelo equilíbrio entre ação e comédia, além de referências diretas a clássicos como Alien, Frankenstein e Gremlins. Com personagens carismáticos e momentos metalinguísticos que homenageiam o próprio cinema, a animação conquista tanto o público infantil quanto os adultos. Estreia exclusiva nos cinemas brasileiros em 25 de setembro de 2025.

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Crítica | “A Longa Marcha – Caminhe ou Morra” é um retrato cruel da sociedade transformada em espetáculo

Baseado no livro escrito por Stephen King em 1979, “A Longa Marcha – Caminhe ou Morra” chega aos cinemas em 18 de setembro de 2025 sob a direção de Francis Lawrence. O longa acompanha cinquenta jovens forçados a caminhar até a morte em uma competição televisionada. Com performances marcantes de Cooper Hoffman e David Jonsson, o filme destaca amizade, sacrifício e a desumanização em uma sociedade que transforma a violência em espetáculo. Uma das adaptações mais sombrias do autor, é uma experiência angustiante e reflexiva, feita para fãs de distopias e do mestre do horror.

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Crítica | “Desenhos” transforma luto em aventura criativa e emocionante

“Desenhos” (2024), dirigido por Seth Worley, é uma aventura emocionante que une fantasia, drama e humor para retratar como crianças lidam com a perda. A história acompanha Amber, uma menina que vê seus desenhos sombrios ganharem vida após caírem em um lago misterioso. Ao lado do irmão Jack, ela precisa enfrentar os monstros que criou, em uma jornada que mistura ação e emoção. Com efeitos visuais criativos que dão personalidade às criaturas e um roteiro equilibrado, o filme diverte e emociona na mesma medida. Uma obra perfeita para assistir em família.

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Crítica | “A Vida de Chuck” é emocionante reflexão sobre tempo, morte e o valor da existência

“A Vida de Chuck” adapta o conto de Stephen King em uma jornada emocionante que começa pela morte e retrocede até a infância do protagonista Charles Krantz. Dirigido por Mike Flanagan, o longa aposta em uma narrativa fragmentada e poética, mais interessada em explorar conexões humanas do que em explicar o sobrenatural. Tom Hiddleston entrega uma performance sensível, enquanto Jacob Tremblay, Benjamin Pajak e Mark Hamill enriquecem os diferentes arcos da trama. Com fotografia contemplativa, trilha melancólica e direção focada na emoção, o filme se torna uma reflexão sobre tempo, solidão e esperança. Mais do que um drama sobre a morte, é uma celebração da vida e dos pequenos momentos que definem quem somos. Uma experiência cinematográfica que emociona, provoca reflexões e merece ser vista nas telonas.

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Crítica | “O Último Azul” é poesia distópica que emociona e provoca reflexões

O Último Azul (2025), novo filme de Gabriel Mascaro, é uma distopia poética e emocionante sobre envelhecimento, liberdade e resistência. Denise Weinberg brilha no papel de Tereza, uma idosa que se recusa a aceitar a imposição de um governo autoritário e parte em uma jornada pela Amazônia em busca de sua liberdade e do sonho de voar. Com fotografia deslumbrante, atuações naturais e direção madura, o longa se destaca como uma reflexão poderosa sobre etarismo e futuro. Confira nossa crítica completa de O Último Azul e descubra por que este é um dos grandes filmes brasileiros do ano. Estreia nos cinemas em 28 de agosto de 2025.

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