Berta Loran, a comediante marcou gerações com papéis na TV, no cinema e nos palcos
A comédia nacional sofreu uma grande perda, segundo o jornal O Globo, a atriz e comediante Berta Loran, faleceu aos 99 anos na noite do domingo (28). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Hospital Copa D’Or, localizado em Copacabana, onde ela estava internada, mas a causa da morte não foi revelada.
A assessoria de imprensa do hospital se pronunciou sobre o falecimento:
“O Hospital Copa D’Or informa, com pesar, o falecimento da Sra. Berta Loran na noite de domingo (28) e se solidariza com a família, amigos e fãs por essa irreparável perda. O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes.”
O legado de Berta Loran

Ao longo de quase sete décadas de carreira, Berta Loran se tornou uma referência para o humor brasileiro, abrindo caminhos para mulheres em um espaço antes dominado por homens. Assim, com personagens marcantes, como Manuela D’Além-Mar na Escolinha do Professor Raimundo, ela demonstrava um talento para arrancar risadas.
A atriz também brilhou em atrações como Zorra Total, Chico Total e Humor Livre e papéis recentes em Vai que Cola e Tá no Ar: a TV na TV. Ademais, a atriz estava prestes a viver um momento simbólico e marcante: no dia 23 de março de 2026, completaria 100 anos de vida.
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Uma trajetória marcada pelo humor

A história de Berta Loran no Brasil começa muito antes da fama. Nascida em Varsóvia, na Polônia, em 1926, chegou ao Rio de Janeiro ainda criança, fugindo da perseguição nazista com sua família. Logo, foi nos palcos cariocas que encontrou o primeiro espaço para a arte, despontando em espetáculos de teatro e depois conquistando espaço na televisão.
Assim, desde os anos 1950, tornou-se presença constante, em obras como Bairro Feliz, Faça Humor, Não Faça Guerra, Satiricom e Planeta dos Homens. Isso consolidou sua imagem como uma atriz versátil.
Mas seu talento não se limitava ao humor televisivo. Desse modo, Berta participou de diversas novelas, como em Amor com Amor se Paga, onde viveu Frosina, em Cama de Gato como Loló e em Cordel Encantado, como Rainha-Mãe Efigênia. Enquanto isso, no cinema, integrou tanto as chanchadas clássicas, como Sinfonia Carioca, e produções mais recentes, como Jovens Polacas, pelo qual foi indicada ao Grande Otelo.
O último trabalho da atriz foi em Dona do Pedaço, aos 93 anos, onde viveu o papel de Dinorá, irmã de Eusébio interpretado por Marco Nanini. Por fim, essa diversidade de papéis mostra como sua carreira foi marcada por coragem artística e por um amor profundo à arte de atuar.
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Imagem de capa: Divulgação
Redatora em experiência sob supervisão de Giovanna Affonso.