O novo capítulo da franquia chega com problemas técnicos e uso de IA generativa em elementos visuais

O lançamento de Call of Duty: Black Ops 7 chegou ao mercado com alta expectativa e diversas críticas. Desde a estreia, os jogadores apontam problemas na campanha single player, falhas no multiplayer e uso de Inteligência Artificial generativa no processo de produção do jogo.

Um dos principais pontos de reclamação é o modo single player. Considerado uma das bases de Call of Duty, o modo campanha desta nova edição recebeu reclamações por capítulos com enredo insuficiente, diálogos mal construídos e com falhas no design entre fases, gerando em uma experiência superficial, enfatizando as críticas em Black Ops 7.

No modo multiplayer também gerou frustração, com bugs constantes. Além de um sistema de matchmaking que junta jogadores de níveis diferentes têm prejudicado a experiência competitiva, criando partidas com desequilíbrio entre os adversários.

Confira o trailer:

IA vira foco das reclamações

Entre os jogadores, uma das principais críticas em Black Ops 7 é o uso de arte gerada por IA em recursos cosméticos e visuais. Jogadores e profissionais da indústria demonstraram preocupação com a qualidade criativa do jogo e nos impactos no mercado de trabalho de artistas, roteiristas e designers.

Desproporções visuais características de produções artificiais também foram destacadas, como mãos com quantidades incomuns de dedos, olhares desalinhados e materiais mal definidos. 

Além disso, os Calling Cards, cosméticos expostos nos perfis de jogadores e liberados após missões, apresentam imagens evidentemente produzidas por IA generativa, reforçando a insatisfação de Call of Duty: Black Ops 7 da comunidade. O jogo está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC (pela Steam).

Imagem de capa: Steam / Divulgação