Saiba como estão os atores de Chaves atualmente e como eles mantém vivo o legado da vila mais querida da televisão
Desde sua estreia nos anos 1970, Chaves tornou-se um marco da televisão latino-americana, encantando gerações com seu humor atemporal e personagens inesquecíveis.
Ao longo dos anos, os atores desses personagens seguiram carreiras variadas no teatro, cinema e outras áreas. Assim, mantêm vivo o legado da vila que conquistou gerações.

Relembre esses artistas e descubra o que fazem hoje, conhecendo suas trajetórias e como seguem conquistando fãs pelo mundo. Prepare-se para uma viagem pelo presente desses ícones da televisão.
Florinda Meza

Em 1968, Meza conheceu o empresário e ator Roberto Gómez Bolaños, conhecido como Chespirito, que a convidou inesperadamente para integrar sua equipe de atores e participar dos programas humorísticos que estava escrevendo.
Esse convite representou um avanço significativo em sua carreira, permitindo que atuasse ao lado de artistas renomados na televisão.
Florinda tornou-se a principal estrela feminina dos programas, interpretando diversos personagens memoráveis, como Dona Florinda e a Chimoltrúfia.
Mais tarde, ela passou a dar vida à sobrinha Pópis, enquanto nos episódios de Chapolin Colorado quase sempre assumia o papel da mocinha.
María Antonieta de las Nieves

María Antonieta de las Nieves começou a atuar ainda criança e, aos 14 anos, protagonizou a novela La Leona, conquistando o prêmio de atriz infantil em 1963 e novamente em 1965.
Em 1968, integrou o elenco da série Chespirito, onde permaneceu até 1973, quando se afastou devido à gravidez. Casou-se com Gabriel Fernández em 1971, com quem teve um filho, e retornou às gravações em 1975, atuando até o fim das produções na década de 1990.
Além de interpretar Chiquinha e Dona Neves em Chaves, criou personagens como Bruxa Baratuxa e Marujita, além de escrever histórias para o programa.
Em 2022, após anos de desavenças, reconciliou-se com a família de Bolaños, possibilitando o retorno da Chiquinha em novos projetos.
Carlos Villagrán

Carlos Villagrán iniciou sua carreira aos 23 anos como fotógrafo do jornal mexicano Heraldo, onde cobriu eventos esportivos importantes como os Jogos Olímpicos de 1968 e a Copa do Mundo de 1970, enquanto também começava a atuar no teatro.
Sua habilidade de inflar as bochechas, uma marca registrada que desenvolvera desde criança, chamou a atenção de Roberto Gómez Bolaños após uma festa organizada por Rubén Aguirre, que levou Villagrán a entrar para os programas de Bolaños, onde ganhou destaque como Quico.
Apesar do sucesso, em 1979 Villagrán deixou o elenco em meio a controvérsias envolvendo disputas por direitos autorais e desentendimentos com Bolaños e colegas, que culminaram em um veto da Televisa, impedindo-o de usar o personagem Quico no México.
Apesar de um breve reencontro com Bolaños em 2000, as diferenças persistiram, com Villagrán fazendo críticas públicas ao criador de Chaves até os anos 2010.
Em 2025, ele voltou da aposentadoria e retomou as apresentações como Kiko em um circo no Peru, mantendo viva sua carreira ligada ao icônico personagem.
Édgar Vivar

No início dos anos 1970, Édgar Vivar gravou um comercial de geladeiras que chamou a atenção de Roberto Gómez Bolaños, que o convidou para integrar seus programas.
Aceitando o convite, Édgar deixou a medicina para seguir na atuação e conquistou popularidade com personagens como Senhor Barriga, Nhonho, Botijão e Pança.
Na década de 1980, criou um circo onde se apresentava com seus personagens e foi um dos poucos atores a permanecer ao lado de Bolaños até o fim do Programa Chespirito, em 1995.
Em 2017, anunciou que estava escrevendo suas memórias, mas que só publicaria o livro após sua morte. Atualmente, dedica-se ao teatro e ao cinema, tendo retornado à televisão em 2018 na novela La jefa del campeón, produzida por Roberto Gómez Fernández.
Criou uma forte ligação com o Brasil, que visitou pela primeira vez em 2003 e voltou diversas vezes para eventos e apresentações.
Regina Troné

Ficou conhecida pela atuação no seriado Chaves em 1978, interpretando a terceira versão da personagem “Gloria”, tia da Paty e também chamada de “a senhorita do 24”.
Essa foi a versão que apareceu com mais frequência nos episódios exibidos no Brasil pelo SBT, sendo, portanto, a mais conhecida pelo público brasileiro, em muitos casos, a única vista.
Regina trabalhou na Televisa desde muito jovem e também é reconhecida pelo papel no filme Como Água para Chocolate. Ao longo da carreira, consolidou-se como intérprete de vilãs em novelas, como a Prudencia em La loba.
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Ana Lilian de la Macorra

Ana Lilian de la Macorra começou na Televisa como assistente de produção após perder o emprego anterior enquanto cursava a universidade. Mais tarde ela se tornou editora das sitcoms Chaves e Chapolín Colorado.
Em 1978, Chespirito criou os episódios com tia Gloria e sua sobrinha Paty. Após várias tentativas sem sucesso para encontrar a atriz ideal, o papel de Paty foi oferecido a Ana Lilian.
Assim, tornou-se a terceira atriz a viver Paty. O sucesso foi tanto que suas participações se estenderam para um total de doze episódios entre 1978 e 1979, o que a fez se tornar a Paty mais lembrada pelos fãs e, nos episódios exibidos pelo SBT, a mais conhecida, muitas vezes a única versão vista pelo público brasileiro.
Presente principalmente em cenas da escola, também apareceu no bairro e no restaurante de Dona Florinda, além de participar das músicas “Isso isso isso (É o amor)” e “É aqui”, marcando momentos especiais do programa.
Sua última aparição foi no fim de 1979, quando decidiu se afastar das câmeras por não querer seguir como atriz, dedicando-se à produção até 1980, antes de se mudar para os Estados Unidos para estudar psicologia.
Imagem de capa: Reprodução/Televisa
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