67ª edição do Prêmio Jabuti reforça o compromisso com a diversidade literária

A cerimônia do Prêmio Jabuti 2025 aconteceu na noite de segunda-feira (27), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Assim, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) concedeu a cerimônia, disponibilizando transmissão ao vivo em seu canal no YouTube.

Com um total de 4.530 livros inscritos, a edição deste ano trouxe como destaque a categoria especial Fomento à Leitura – Rio Capital Mundial do Livro. Dessa forma, o prêmio, que é uma das condecorações literárias mais prestigiadas do país, traz visibilidade para projetos realizados na cidade do Rio.

Mais sobre a cerimônia

O Prêmio Jabuti é uma das premiações mais importantes da literatura e, por isso, suas celebrações geram discussões recorrentes sobre o universo literário. Neste ano, mais homens foram premiados do que mulheres.

Portanto, os grandes vencedores da noite foram o escritor e jornalista Ruy Castro e o músico e escritor Tony Bellotto. Com a obra “O ouvidor do Brasil: 99 vezes Tom Jobim” (Companhia das Letras), Castro venceu nas categorias Crônica e Livro do Ano. Já Belloto, conhecido por sua atuação como guitarrista da banda Titãs, conquistou o troféu de Romance Literário com “Vento em setembro” (Companhia das Letras).

Livro do Ano do Prêmio Jabuti 2025 | Crédito: Reprodução/Companhia das Letras

Por outro lado, diversas editoras de pequeno e médio porte saíram da cerimônia com troféus em mãos. Dessa forma, o Prêmio Jabuti de 2025 honra seu compromisso de valorizar a diversidade literária do país.

Conheça os vencedores

Com a divisão em 23 categorias, o prêmio distribui seus troféus em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação.

Nesse sentido, o eixo Literatura conta com a vitória de Rafael Zoehler em Romance e Entretenimento pela obra “As fronteiras de Oline”. Já na categoria Infantil, Marilda Castanha e Daniel Munduruku venceram com o livro “Estações” (Moderna).

Em contrapartida, no eixo Não Ficção, Daniela Arbex foi a vencedora da categoria Biografia e Reportagem por sua obra Longe do ninho (Intrínseca). Na categoria Educação, Adilson José Moreira levou o troféu com seu livro “Letramento racial: uma proposta de reconstrução da democracia brasileira” (Contracorrente).

Com o intuito de fomentar a cultura da literatura na cidade, o troféu da nova categoria Fomento à Leitura – Rio Capital Mundial do Livro foi para a obra “Rio Capital Mundial do Livro”. A Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro foi responsável pelo desenvolvimento do livro.

Confira a lista completa dos vencedores aqui.

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