Os preparativos para a 11ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas estão a todo vapor! O evento cultural vai prestar homenagem a três personalidades do estado de Alagoas, referências na disseminação dos rituais das religiões de matriz africana: Mãe Neide Oyá d’Oxum, Mãe Mirian e Pai Célio.

Mãe Neide Oyá d’Oxum é a patronesse, e Mãe Mirian e Pai Célio são madrinha e padrinhos do evento respectivamente. Mãe Neide mantém um Centro de Cultura Afro – Centro Espírita Santa Bárbara, em Maceió, onde realiza diversos cursos e oficinas profissionalizantes, dessa forma, trabalhando em prol da melhoria da comunidade. 

Já Mãe Mirian nasceu em Piranhas, às margens do Rio São Francisco. Com uma infância marcada por sofrimento e doenças, foi separada da mãe aos 7 anos, após ser levada pelo. Devido aos problemas de saúde, despertou para os Orixás aos 12 anos, mesma idade com a qual fugiu e reencontrou sua mãe. Pai Célio, desde pequeno, construiu uma relação com os participantes do terreiro, assim como com os orixás. Assumiu, ainda jovem, em 1978, seu título.

Pai Célio é historiador e sempre buscou desenvolver ações de reconhecimento e valorização da cultura afro-brasileira. Em 1984, deu início à institucionalização da Casa de Iemanjá, que se tornou de natureza jurídica e sem fins lucrativos, com o nome de Núcleo de Cultura Afro Brasileira Iyá Ogun. Atualmente, o núcleo desenvolve oficinas, palestras e cursos. 

Sobre a Bienal

A 11ª edição da Bienal do Livro de Alagoas celebra a tradição e a ligação cultural entre Brasil e África. Com o tema “Brasil e África ligados culturalmente em suas raízes e ritos”, o evento faz uma homenagem aos países de Guiné-Bissau, Moçambique, Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. 

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