A Fonte da Juventude nos coloca para se aventurar com Luke Purdue (John Krasinski) e Charlotte Purdue (Natalie Portman). Após anos sem se encontrarem, os irmãos embarcam numa aventura atrás da lendária Fonte da Juventude com a ajuda do bilionário Owen Carver (Domhnall Gleeson). Assim, eles terão que enfrentar a Interpol, uma sociedade secreta e criminosos para descobrir onde está essa relíquia.
O filme traz uma mistura de Indiana Jones, O Código da Vinci e do jogo Uncharted para fazer uma história cheia de aventura e ação. Entretanto, não chega aos pés dos seus antecessores e acaba sendo somente um filme genérico de missões arqueológicas. Bem como, até mesmo os segredos por trás da Fonte não parecem chamar a atenção, e parece muito fácil para eles encontrarem as pistas.
Nesse sentido, A Fonte da Juventude parece uma mistura de ideias, mas sem um direcionamento sobre como trabalhar isso. A direção de Guy Ritchie e o roteiro de James Vanderbilt foram fracas e são o ponto principal para o filme não ser tão bom como poderia.

Ideia boa, mas péssima execução
Filmes que tratam sobre história e arqueologia sempre me chamam atenção, e a maioria coloca a ideia de sociedades secretas com mistérios para selecionar. Contudo, a maioria não consegue manter uma história chamativa, e a Fonte da Juventude tem o mesmo problema. Assim, as investigações e mistérios parecem ser jogados ali só para ter, mas não tem uma descoberta ou algo chocante, é somente uma informação como se eles já soubessem.
O roteiro é péssimo e nada parece ser empolgante, os heróis e vilões parecem estar num limbo e não tem nenhum crescimento na aventura. As lutas e a caça aos irmãos só estão ali para que se justifique ter ação, ou para colocar John Krasinski numa luta qualquer com Esme (Eiza González). Além disso, tentam colocar piadas constantes sobre Luke e Esme formarem um casal, mas parece tosco porque em nenhum momento tivemos uma tensão para isso.
Boas atuações e mistérios chatos
As atuações foram boas e os atores conseguiram mostrar sua capacidade, e só por eles da graça de assistir. Krasinski, Portman, González e entre outros são um motor do filme, mas nem eles conseguem salvar para termos uma vontade de continuar. Por conta deles, o filme tem momentos bons e tira umas risadas do telespectador, mas com piadas genéricas que você só ri por conta dos atores.
Além disso, o mistério tenta conectar diversos pontos da história e nos coloca mais uma vez nas piramides do Egito. Assim, parece que o diretor e roteirista só conseguiram pensar em momentos genéricos dos outros filmes e seguiram pelo mesmo caminho. Amo os mistérios das piramides e tudo o que rodeia, mas poderiam ter seguido por outros caminhos, visto que no início estavam tratando sobre os quadros de Rembrandt.
Vale a pena assistir A Fonte da Juventude?
Mesmo com muitos problemas, vejo que o filme pode ser um divertimento de uma tarde de domingo sem nada para fazer. Além disso, as atuações são boas e conseguem te deixar animado com o que está acontecendo na tela. Contudo, tudo é genérico e não caminha para melhorar, o principal problema é nas escolhas da direção e não souberam olhar com mais carinho para o filme.
Nesse sentido, se quiser ver para ter mais um filme de arqueologia na sua lista, vá em frente, pode ser que goste. Porém, já digo que provavelmente achará bem qualquer coisa, e isso pode estragar a experiência.
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