Crítica – Jack – A Caixa Maldita

Certamente quando falamos em filmes de terror, vamos pensar em demônios, fantasmas ou palhaços, e diante disso, temos o filme “Jack – A Caixa Maldita”. A produção é um filme de terror lançado em 2019, onde o “vilão” é um palhaço demônio medonho e assassino que mora dentro de uma caixa.

A direção e roteiro do filme é de Lawrence Fowler. No elenco temos Robert Nairne (Jack) ,Darrie Gardner (Rachel Thompson),Ethan Taylor (Casey Reynolds), Lucy Jane Quinlan (Lisa Cartwright) ,Philip Ridout (Norman Cleaver).

Antes de mais nada, a produção possui uma avaliação bem baixa da crítica especializada atingindo 17% no Rotten Tomatoes. Surpreendentemente a pontuação do público é um pouco maior, alcançando 31%.

A história de Jack – A Caixa Maldita

A produção segue a história de um artefato antigo e misterioso, uma caixa de música em forma de caixa de brinquedo, que é descoberta em um museu britânico, localizado no coração de uma floresta. Quando a caixa é aberta, uma presença maligna é libertada, dando início a uma série de eventos assustadores.

Casey Reynolds (Ethan Taylor) é um dos funcionários desse museu e começa a investigar os eventos sobrenaturais e mortes violentas que estão acontecendo ao seu redor. Com o tempo ele começa a acreditar que o assustador boneco dentro da caixa tem vida própria. Nesse ínterim, ele descobre que a caixa de música contém um espírito antigo e vingativo que busca possuir corpos humanos para se manifestar no mundo físico.

À medida em que descobre que seus colegas estão morrendo um a um, ele deve encontrar uma maneira de acabar com o pesadelo ou também será vítima da maldição da caixa.

Terror mediano com roteiro fraco

A produção não está voltada para um terror pesado, algo que vá realmente assustar. As aparições do palhaço são previsíveis e a caracterização em si do palhaço é um pouco estranha, embora sua aparência ainda cause medo. Além disso a CGI utilizada em algumas partes do filme são bem ruins, chegando a ser engraçadas, o que acaba quebrando o clima do filme.

A história em si é simples, e mais da metade das mortes acontecem no início do filme, o que faz com que o restante dele seja mais voltado à historia do passado de Casey e sua investigação sobre a mitologia da caixa e do palhaço. O filme vai se arrastando até que aconteça tudo o que é esperado desde o inicio.

Fotografia interessante e atuação mediana

Certamente a ambientação do filme é um ponto positivo. Colocar os acontecimentos dentro de um museu é algo inesperado e se adequou muito bem com a proposta do filme. Em um museu encontramos diversos itens fantásticos, misteriosos, com grandes histórias. Percebe-se que o museu está de certa forma abandonado, sem segurança e com uma quantidade reduzida de funcionários. Dessa forma, qualquer pessoa que entre nele, já pode ser um perigo, ou uma vítima fácil de um crime, assassinato ou de casos sobrenaturais.

A trilha sonora não contribuiu muito com suspense e terror do filme. Na verdade, ela acaba passando despercebida diante do conjunto da produção em si.

Em relação à atuação dos atores, em geral, entregam uma atuação mediana o que não prejudica o filme em si. Na versão dublada, algumas vozes não se adequaram bem aos personagens, como no caso do Casey Reynolds, que de certa forma, entrega uma personalidade bem diferente do ator em si que interpreta o personagem.

Vale a pena assistir “Jack – A Caixa Maldita”?

Perto de outros filmes de terror que tem palhaços, “Jack – A Caixa Maldita” é bem fraco. De toda forma, acredito que valha a pena dar uma atenção especial para a produção, considerando que o filme deixa uma brecha para uma continuação. E essa continuação realmente saiu, chamando Jack: “A Caixa Maldita 2 – O Despertar”.

Veja o trailer de “Jack – A Caixa Maldita” :