Olá, pessoal! Espero que estejam bem!

Antes de qualquer coisa, deixo aqui minha solicitação a você: vá assistir Maligno (Malignant) sabendo o mínimo possível sobre ele, pra não estragar a surpresa.

Na trama, a jovem Madison (Annabelle Wallis) é uma enfermeira que vive um relacionamento abusivo e mora em um local isolado de Seattle. Grávida e com um companheiro de caráter questionável, ela presencia um acontecimento que muda sua vida de uma hora para outra. E, pra piorar tudo, ela começa a sentir que está em outros lugares que não são a sua casa, tanto fisicamente quanto mentalmente, como se estivesse em uma espécie de transe. Mas as coisas que ela vê e vivencia durante esses transes estão longe de serem agradáveis, muito pelo contrário. As perguntas que ficam agora são: o que e por que isso está acontecendo com Madison? E até você descobrir as respostas pra isso, você vai estar preso ao filme durante todos os seus 1h51m.

James Wan (Invocação do Mal; Jogos Mortais) retorna às grandes produções juntamente à sua equipe, o codiretor Michael Clear (Anabelle), a roteirista Akela Cooper (A Freira), o diretor de fotografia Don Burgess, o editor Kirk Morri (Invocação do Mal 2) e outros integrantes, como Eric McLeod (Kong: A Ilha da Caveira), causando um estrondo de crítica ao recém estreado filme. Wan havia sido bastante criticado pelo desempenho questionável dos últimos filmes da franquia Jogos Mortais, bem como do filme A Freira e a trilogia de Annabelle. No entanto, parece que o diretor voltou decidido a entregar aos fãs de terror um filme que valha o valor do ingresso. Quanto aos atores, o elenco pode não ser muito conhecido para muitos, sendo composto por Annabelle Wallis (Peaky Blinders), Maddie Hasson (Laços Improváveis), George Young (Containment), Jake Abel (Another Life), dentre outros.

A história trabalha com uma trama cheia de reviravoltas e de momentos de angústia, envolvendo mais ainda o espectador a cada nova pista ou indício do porquê essa situação acontece com a protagonista. Com uma produção, no geral, muito bem feita, este filme coloca diversos outros do gênero bem abaixo, também por se tratar de algo novo, e não um reboot, remake ou continuação de franquia. Eu só não digo que esse filme é uma brisa fresca no meio do terror porque ele é uma mescla (bem feita) de diversas vertentes do gênero. Desde o terror psicológico, passando por um suposto filme de casa amaldiçoada, até chegar no gore/slasher. Ou seja, é uma salada de referências e homenagens que consegue conciliar, também, o suspense, o horror, a violência e breves momentos de alívio cômico, sendo um filme bem balanceado, contrastando positivamente com a pegada que ele tem de “filme B” (que eu particularmente adoro).

A fotografia e a gravação de diversas cenas me deixou bastante feliz de ver um trabalho bem feito. Tem uma cena em específico que vemos um personagem sendo perseguido por outro em um ângulo visto de cima, como se estivéssemos flutuando próximos ao telhado, vendo tudo como se fosse uma casa de bonecas. Essa cena foi muito bem construída visualmente, e, por consequência, contribuiu muito para a ambiência do filme. Por falar em ambiência, a trilha sonora também ajudou bastante a colocar a cereja no topo bolo, com músicas que criam uma tensão no espectador, aumentando e abaixando em momentos específicos, às vezes sem que você perceba. A atuação no geral é boa, com os atores entregando diversas emoções, principalmente a protagonista.

No mais é isso: Maligno (Malignant) foi uma bela surpresa, contando com uma execução impressionante e audaciosa que certamente irá ajudar a consolidar James Wan como um marco no terror Hollywoodiano.

Espero vocês aqui nos comentários para me contar o que acharam do filme, se concordam comigo ou não 🙂
Um abraço e até mais!