Uma parede pode mudar o rumo da sua vida? No filme Meu Pior Vizinho, dirigido por Lee Woo-cheol, conhecemos duas pessoas que possuem objetivos e obstáculos diferentes na vida, mas que acabam conectadas por uma simples parede.
Na trama, o músico Seung-jin (Lee Ji-hoon) e a designer Ra-ni (Han Seung-yeon) acabam se tornando vizinhos. Mas o fato curioso é que eles conseguem conversar por conta da fina parede que os separa – apesar de ser em prédios diferentes. O início de uma convivência conturbada leva ambos a experimentar o amor.
Novo lar, nova vizinha
A história começa quando Seung-jin se muda para um novo apartamento. Apesar de não ser o melhor que se pode encontrar no mercado, acaba sendo aquele que o músico pode bancar. Ele está tentando seguir com a carreira de cantor, participando de um concurso, mas desde o princípio dá para perceber que falta motivação nele.
Durante a primeira noite na nova casa, ele começa a escutar barulhos estranhos e acredita ser uma assombração, até descobrir no dia seguinte que se trata apenas da sua vizinha de parede. As cenas que mostram o desespero do músico ao pensar que está sendo assombrado podem ser um pouco exageradas, mas encaixam perfeitamente na proposta da trama – mesmo a cena que ele “vê” a assombração. O filme escolhe seguir por uma linha mais cômica e segue o padrão estético dos filmes coreanos.
Se de um lado temos Seung-jin, do outro temos a designer Ra-ni que vive há mais tempo no local e conhece a falta de privacidade existente ali. A jovem está vivendo um momento difícil, pois enfrenta um caso judicial em relação à antiga empresa que trabalhava. Isso gerou pânico na jovem, que quase não sai de casa e recebe visitas regulares da irmã.
Assim que o músico percebe a existência da vizinha, e que dá para escutar tudo que acontece do outro lado da parede, começa a confusão.
Uma parede pode gerar conflitos… e amor
No início acaba sendo uma verdadeira guerra a convivência do músico com a designer. Eles disputam, de uma maneira leve e cômica, quem vai vencer a batalha e quem vai ceder primeiro. Porém, não demora para eles chegarem em um acordo e uma amizade sutil surge.
Com a convivência forçada, surgem conversas, desabafos e cumplicidade entre Seung-jin e Ra-ni. Mesmo sem se verem pessoalmente – e sem saber o nome um do outro -, e eles acabam se envolvendo e logo surge um sentimento maior: o amor. Mesmo com uma parede os separando, eles conseguem dar um jeito de compartilhar a vida e momentos. Pode ser um jeito não-convencional de se relacionar, mas eles conseguem fazer funcionar. Seja em um jantar entre amigos, ou apenas quando estão sozinhos.
Os amigos de Seung-jin dão um toque especial de humor, principalmente quando se unem ao protagonista para defender a mocinha. A irmã de Ra-ni ganha destaque ao se mostrar preocupada pela designer e ter uma conversa franca com o músico quando a jovem está mal. Sendo assim, acaba que todos os personagens secundários se envolvem e apoiam esse relacionamento diferente.

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Vale a pena assistir “Meu Pior Vizinho”?
Se procura um romance que aquece o coração e tem humor leve, provavelmente esse filme é para você. A história não é tão inovadora e roteiro não traz grandes reviravoltas, às vezes se tornando até mesmo previsível. No fim, o enredo cumpre com o papel estabelecido desde o início: contar uma história de amor. Pode ficar um pouco cansativo no meio das quase duas horas de filme, porém, a forma como acontece o desenvolvimento do relacionamento faz com que o telespectador deseje descobrir o desfecho do casal.
“Meu Pior Vizinho” é distribuído pela Sato Company e estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 13 de novembro.
Crédito imagem de capa: Divulgação/ Sato Company
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