E vamos para mais traumas com mortes arrepiantes em Premonição 6 – Laços de Sangue! Chega oficialmente aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira o sexto filme da franquia Premonição. A série começou em 2000, fazendo enorme sucesso e aumentando o medo das pessoas de viajar de avião — afinal, o primeiro filme gira em torno de uma premonição envolvendo a explosão de uma aeronave.

No segundo filme, temos a icônica cena do caminhão carregando troncos de árvores, que até hoje causa ansiedade em quem dirige pelas estradas. O terceiro filme deixa apreensivos os fãs de montanhas-russas. Já o quarto se passa em uma corrida de carros, com uma morte em massa ocorrendo em um estádio. No quinto filme, temos a ponte como o cenário da tragédia.

Agora, Premonição 6 muda a forma como a premonição é apresentada. Aqui, ela ocorre em um restaurante dos anos 60, localizado a muitos metros de altura. Mas a grande novidade é que a premonição não vem da protagonista — e sim é mostrada por outra pessoa ao público.

Premonição 6 – Laços de Sangue (Final Destination: Bloodlines)
Premonição 6 – Laços de Sangue (Final Destination: Bloodlines) : Imagem: Divulgação

Aqui, família é (sim) laço de sangue

A protagonista é Stefani Reyes (Kaitlyn Santa Juana), uma universitária que precisa voltar para casa para entender os pesadelos frequentes que está tendo. Ela procura por sua avó materna, Íris Campbell, interpretada por duas atrizes em fases diferentes: Brec Bassinger e Gabrielle Rose.

Ao longo do filme, descobrimos o motivo pelo qual o título Laços de Sangue se encaixa tão bem na história: a Morte está perseguindo pessoas que têm ligação sanguínea com os sobreviventes de uma tragédia que foi evitada.

Há uma cena que mostra isso com muita clareza — é impossível não entender a lógica da perseguição.

Músicas, sangue, mortes e… mais sangue!

Não dá para falar de Premonição sem mencionar a palavra “sangue” — e aqui ele aparece em abundância. Então, prepare-se!

Como de costume, as mortes são antecedidas por pequenos sinais: ventos, coincidências, objetos caindo e provocando reações em cadeia… até que a catástrofe acontece. Essas sequências continuam sendo um dos grandes atrativos da franquia.

A trilha sonora também é um destaque. Neste filme, a música “Ring of Fire”, de Johnny Cash, aparece como um tipo de “sinal” de que algo ruim está prestes a acontecer. Além dela, duas músicas bastante conhecidas são usadas em cenas tão inusitadas que você pensa: “Nossa, tocar essa música nessa cena foi sacanagem kkkkk”. São elas:

  • “Shot” – The Isley Brothers
  • “Without You” – Air Supply

Você quer escapar da Morte? William Bludworth te explica

Infelizmente, este é o último filme com a participação do ator Tony Todd, que interpretou por 25 anos o misterioso personagem William Bludworth. O ator faleceu em 6 de novembro de 2024, vítima de um câncer.

Aqui, William revela duas maneiras de “enganar” a Morte — conceitos que já foram mencionados em outros filmes da franquia, mas que agora são apresentados de forma definitiva.

O melhor da franquia?

Este sexto capítulo traz mortes bem elaboradas e marcantes. As atuações seguem o padrão da franquia, mas o roteiro se destaca ao criar uma ligação mais profunda entre os personagens e suas histórias. A sensação de ansiedade aumenta em diversas cenas — a Morte realmente “brinca” com todos. Como sempre, há uma morte que se destaca. Para mim, a cena mais marcante acontece no hospital: é extremamente bem feita e agoniante.

Se você gosta de filmes com muitas mortes e muito sangue, vai se divertir bastante. Tenho certeza que vai preferir ver no cinema!!!  

Nota: 8,5/10