Hoje, dia 15 de outubro comemora-se o dia do professor. É impossível deixar passar uma data tão importante sem citar a falar especialmente dos livros, que são fontes de pesquisas e conhecimentos há centenas de anos. Para hoje, o que separamos foram três livros do filósofo e professor Mário Sérgio Cortella.
Os livros abaixo possibilitam uma percepção e reflexão sobre diversos assuntos do cotidiano. Cortella aborda questões que nos parecem óbvias, mas que muitas vezes não conseguimos ter a percepção de enxergar e reparar, nos possibilitando a reflexão necessária em cada linha.
Por que fazemos o que fazemos?
Primeiramente, nesta abordagem, o professor deixa em evidência a importância de ser reconhecido no ambiente de trabalho e o quanto aquilo que fazemos, quando gera reconhecimento, nos anima a buscar melhores resultados. Levando tantos pontos em consideração, Cortella destaca também o quanto o ato de ensinar se faz necessário no mundo num contexto geral. Nesse livro, há uma motivação gigantesca em relação aquilo que fazemos profissionalmente e o nível elevado de motivação ao gostarmos daquilo que produzimos em nossas vidas. No final das contas ser profissional e observar quem somos no cotidiano tem o poder de transformar e nos realizar em diversos aspectos.
“Há uma clássica frase que todos sempre lembramos: ‘Se você não acredita que educação é um bom investimento, tente investir em ignorância’
Não existe uma relação direta, linear, entre formação e aumento de competitividade. Num mundo totalmente complexo, seria reducionista pôr essa questão sob um ponto de vista exclusivo.”
Mário Sérgio Cortella- Por que Fazemos O que Fazemos?
Viver em Paz para Morrer em Paz
“A sua obra é o que fica no mundo” é uma reflexão forte destacada dentro da obra. Ao falar sobre o nosso papel no mundo, Cortella deixa em evidência que a sua obra são os teus feitos; é tudo aquilo que fazemos para contribuir com esse espaço no mundo e a maneira que aquilo chega até as pessoas. Puxando desse gancho, nos deparamos com o pensamento sobre o que é o esquecimento e o quanto nos questionamos sobre o que deixamos de “herança” ao mundo, para que lembrem de nós de alguma forma.
“Na nossa sociedade, também temos pavor de ficar atrás do espelho, pois, nas histórias infantis, quem fica ali é a bruxa. Queremos ficar na frente do espelho, ter nossa imagem refletida. Por isso, inclusive, quebrar um espelho traz má sorte – se quebro o espelho, como terei minha imagem? E a minha exposição, onde fica?”
Mário Sérgio Cortella – Viver em Paz para Morrer em Paz
A Sorte Segue a Coragem
Essa leitura começa com uma reflexão óbvia do que ouvimos sobre o “Não é sobre ter sorte, mas sim sobre persistências em determinadas áreas e momentos da vida”. Mas como um provocador das ideias, Cortella nos faz pensar ainda mais ao trazer um ponto de que as crenças (religiosas em grande parte) que construímos, também têm uma elevada influência naquilo que pontuamos como algo de se “ter sorte”. Além disso, o autor também nos guia para a reflexão da importância do ócio criativo, de ter momentos para não se fazer absolutamente nada e, assim, sentir a presença do instante, se permitir pensar e ter esses pensamentos filosóficos de forma fluída.
“O aprendizado se dá quando eu olho para dentro de mim e para fora de mim. Eu costumo dizer que só é um bom ensinante quem é um bom aprendente.”
Mário Sérgio Cortella – A Sorte Segue a Coragem
Aprendizado para o Dia do Professor
Assim, diante da cada uma das leituras, que são, inclusive, muito fáceis de serem compreendidas, é possível absorver mais do óbvio e até aplicá-los de maneira mais ativa no cotidiano. Mário Sérgio Cortella ganhou um espaço ainda maior pelas palestras que ministra e os pensamentos que movimentam a internet. Mas, para além disso, como professor, tem muito a nos mostrar dentro da própria história e formação. A palavra ensino e aprendizado estão sempre muito presentes nas obras do autor.
Dessa forma, para ensinar é preciso aprender. O ensino transforma o mundo!
Feliz dia dos professores!