Mais um domingo chegou, e com isso, mais uma oportunidade de jogar algo novo e ter uma incrível experiência. Dessa vez a dica é um dos clássicos da EA, o famoso jogo de parkour Mirror’s Edge.

Usando de sua Trilha sonora cativante, uma narrativa funcional e simples, um game design muito prático e movimentos dinâmicos, Mirror’s Edge conseguiu trazer uma sensação que, até hoje, pode-se chamar de singular em grandes jogos de consoles.

Foto: Divulgação/Reprodução

O MUNDO DE MIRROR’S EDGE

Mirror’s Edge (Borda do Espelho) é um jogo de ação e aventura em primeira pessoa que se foca totalmente na mecânica de combate e parkour. Ele foi desenvolvido pela DICE e distribuído pela EA, lançado oficialmente em 11 de novembro de 2008 para PlayStation 3 e Xbox 360. Também lançado para PC no ano seguinte. No jogo, controlamos Faith Connors, uma mulher que trabalha como uma espécie de entregadora.

No mundo de Mirror’s Edge, a Cidade de Vidro (City of Glass) é controlada por um regime totalitário. As pessoas passaram a usar um serviço não oficial de entregas, troca e transmissão de informações e dados, de maneira segura e escapando da censura das autoridades. Esse serviço passou a ser oferecido pelos Runners (Corredores), como a Faith, que entregam coisas pela cidade usando do Parkour.

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Os pais de Faith eram manifestantes contra o governo local, um dia, fugindo da polícia, a mãe de Faith acabou sendo pisoteada até a morte e, após isso, seu pai se tornou um alcoólatra. Faith então, passou a cometer pequenos crimes e delitos para sobreviver, um dia, ela acabou roubando a casa de um ex-corredor, Mercury, que a pega no flagra e a recruta como corredora.

Dessa forma, a história se torna simples ao início do jogo: descobrir as informações sobre o assassinato de um político que jogaram a culpa em nossa irmã gêmea, Kate.

FOCO NO PARKOUR

Contudo, é muito importante lembrar que a história não é o foco do jogo. Esse fator fica com as manobras e mecânica de parkour. Com isso, todo o mapa do game foi feito para que essa mecânica se encaixasse bem. Espaços enormes com vários obstáculos no caminho, que permitem ao usuário escolher a maneira como ultrapassá-los.

Assim como nos locais mais fechados, sempre existe pelo menos 3 maneiras diferentes de se avançar, dando essa liberdade e criatividade para o jogador.

Foto: Reprodução

Com movimentos fluidos, dinâmicos e muito realistas, a imersão que o jogo traz com as manobras é de uma qualidade exorbitante e diversão garantida. Desse modo, o mapa também ajuda o jogador a se localizar, sempre marcando em vermelho o caminho por onde você deverá seguir.

No entanto, como a polícia sempre está tentando ir atrás de você, é de extrema importância que você combine as suas manobras com o combate corpo-a-corpo, para imobilizar ou derrubar inimigos, abrindo o espaço para correr e seguir a fase. Sendo preferível que você fuja ao invés de lutar.

UM MAPA LINDO E UMA TRILHA SONORA MARCANTE

Ademais, o ambiente de Mirror’s Edge é de tirar o fôlego. Com o tamanho e magnitude da cidade que você vê ao passar pelos telhados dos prédios até o interior de complexos de escritórios, laboratórios ou usinas subterrâneas. Com o estilo artístico relativamente simples. A cidade sendo majoritariamente branca e cinza, com apenas alguns prédios em detalhes laranja, verde, amarelo ou azul. Dessa forma, a cidade se torna quase como uma obra de arte a ser apreciada durante suas acrobacias.

Os gráficos eram muito bonitos para a época e ainda encaixam no game até hoje, mas claro que há a percepção de já serem “ultrapassados”. Não há tantos NPC’s durante o jogo, mas todos os cenários são bem realistas e, quanto mais fechado, como interiores de prédios, mas ricos os detalhes.

Igualmente incrível é a trilha sonora, com músicas que empolgam, emocionam e demonstram a grandeza da cidade e a suavidade e fluidez dos movimentos de Faith. Dessa forma, possuindo uma das mais conhecidas trilhas dos games, com o tema “Still Alive” sendo intitulada como um dos clássicos da história dos jogos.

UMA AVENTURA CURTA, MAS MARCANTE

Mirror’s Edge não possui uma campanha muito longa, assim, é possível completar o jogo, para quem nunca jogou, em cerca de 7 horas, mas isso não diminui em nada o impacto que ele traz.

As sensações de ser pequeno em uma cidade tão grande e opressora, a liberdade que os telhados proporcionam, a dinâmica dos movimentos e a leveza da sensação de um trabalho bem feito fazem de Mirror’s Edge o que ele é. Não apenas considerado um ótimo jogo de Parkour, mas um ótimo jogo num geral.

Mirror’s Edge – Trailer

Não há muitos outros jogos de Parkour considerados bons, mundo afora, e Mirror’s Edge conseguiu deixar sua marca muito bem na história dos jogos. Sendo assim, uma excelente escolha para passar a tarde de seu domingo com uma experiência talvez nova e dinâmica. Misturando muito bem a adrenalina de ser perseguido com a contemplação de um mundo enorme e evolvente.

CONCLUSÕES FINAIS

Por fim, Mirror’s Edge nos entrega uma experiência única, muito bem elaborada e construída do que foi a febre do Parkour. Com uma mecânica e gameplay que colocam o game como “original” em vários aspectos.

Após isso, para quem topar a experiência e o desafio de Mirror’s Edge para o seu domingo, o jogo está atualmente disponível para PlayStation 3, Xbox 360, PC, pela Steam e Epic Games Store. Bom jogo e bom domingo!