Hoje vamos conhecer Volcano Princess, um encantador raising sim onde você cria sua filha em um reino mágico e cheio de possibilidades que a levará a um futuro promissor ou nem tanto.
Entre estudos, atividades e decisões difíceis, cada escolha molda o futuro da garota e a sua relação com ela. E por isso domingo é o que dia perfeito para você passar o dia jogando Volcano Princess!
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Volcano Princess e Raising Sims
Volcano Princess é aquele tipo de jogo que te pega de surpresa (ele me pegou) e te deixa pensando nele e querendo completar todas as rotas possíveis e ver cada vez mais do jogo. Ele apresenta um estilo medieval fofo e uma trilha sonora que parece ter saído de um conto de fadas.
Você é colocado no papel de um pai viúvo criando sua filha em um reino cheio de magia, tradições e personagens curiosos. Mas o mais bonito de tudo é como o jogo trata a relação entre pai e filha com tanta sensibilidade e carinho. Sério, dá vontade de proteger ela do mundo inteiro!

Esse estilo de jogo é chamado de raising sim ou simulador de criação. Pode parecer um nome técnico demais, mas a ideia é simples: você acompanha o crescimento de um personagem ao longo dos anos e toma decisões que moldam quem ele vai se tornar.
Outros jogos que seguem essa linha são Princess Maker (o clássico que inspirou muitos outros), Ciel Fledge e Long Live the Queen. Todos têm em comum essa sensação de acompanhar alguém que você ajudou a formar, com todos os tropeços e conquistas no caminho.
E por incrível que pareça, apesar de ter essa roupagem fofa, o jogo aborda diversos temas sérios e ainda consegue ser sombrio muitas vezes.
Como é jogar Volcano Princess
Seu objetivo principal é criar sua filha. Toda semana você escolhe o que ela vai fazer: estudar, treinar, descansar, conversar com alguém da cidade, participar de eventos… E cada atividade afeta os status dela como: inteligência, força, charme, criatividade, entre outros. Esses status vão influenciar o futuro dela, então é importante se planejar.
É possível investir em várias áreas diferentes, como música, pintura, magia ou combate. E dependendo de como você for construindo esses atributos, ela pode seguir profissões completamente diferentes. Ela pode, desde se tornar uma guerreira respeitada até uma artista ou estudiosa famosa.
E sim é possível você pegar alguns finais não tão bons, como por exemplo deixar sua filha se torna a rainha dos ladrões, tudo vai depender das suas escolhas.
Com o passar do tempo sua filha vai crescendo e em um momento ela vai escolher um dos três lordes do reino para se aliar. Isso abre mais caminhos e eventos. Tudo isso culmina no Festival Birdie, que é uma grande apresentação de tudo que ela aprendeu. Dependendo de como você criou ela, o final muda e o melhor é que o jogo tem mais de 50 finais diferentes.
É bem provável que na primeira vez que você jogue, não pegue o melhor final e tudo bem. O jogo é feito para que você o rejogue várias vezes e complete os milhares de achievements (fora do jogo, na steam são 243!) que ele tem, seja em desbloquear todas as profissões, se casar com diferentes pessoas ou descobrir a verdade por trás da história.
Quem vive no Reino do Vulcão?
Com o passar do tempo, a sua filha vai conhecendo diferentes moradores da cidade: colegas de classe, professores, artistas, cavaleiros, mercadores, nobres e até figuras ligadas à política e à realeza. Você pode aprofundar as relações dando presentes, participando de eventos e escolhendo bem como e quando conversar com cada um.

Dessa forma, conforme o vínculo aumenta, eles podem se tornar amigos próximos ou até melhores amigos, o que abre possibilidades únicas, participar de eventos especiais, e até desbloquear finais diferentes baseados nessas conexões. E sim, tem sistema de romance no jogo.
Dependendo do caminho da sua filha, ela pode acabar se casando com alguns desses personagens inclusive, se quiser, com mais de uma pessoa. Além do aspecto social, muitos desses personagens também ajudam na parte mais “aventura” do jogo. Quando você começa a explora a dungeon que tem no jogo, pode chamar amigos para compor sua equipe.
Vale a pena criar uma filha?
Ele vai muito além de só “criar uma filha”, o jogo entrega uma experiência completa de gerenciamento, narrativa e exploração. Seu sistema de progressão que realmente dá aquela sensação de que cada decisão importa.
Desde o que sua filha vai estudar, até com quem ela vai se relacionar e quais caminhos profissionais ou morais ela vai seguir, tudo passa por você. E o mais legal é ver o resultado disso com o tempo: as pequenas escolhas lá do início têm consequências reais nos finais.
O que torna o jogo ainda mais impressionante é saber que ele foi feito por uma equipe minúscula: só duas pessoas! O estúdio Egg Hatcher conseguiu entregar algo polido, com mecânicas bem amarradas e uma apresentação visual de cair o queixo. Os cenários, os personagens e até as interfaces são bem cuidadas, o que deixa mais gostoso de jogar.

Então sim, vale muito a pena. É o tipo de jogo que você termina uma vez, mas já começa a pensar em como faria tudo diferente numa segunda jogada. É carismático, bonito, bem feito e cheio de possibilidades — e por ser feito por só duas pessoas, dá ainda mais gosto de apoiar. Saiba mais dele na página da Steam.
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