Um dos mais influentes pensadores brasileiros contemporâneos, o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, lança seu novo livro: “Os involuntários da pátria: ensaios de antropologia II”. É o segundo volume da coletânea que teve início em 2024 com “A Floresta de Cristal”.
Os textos da coleção “Reviravoltas” são de publicação da n-1 edições. O autor escreveu os textos entre os anos de 2002 e 2025. O autor traz reflexões sobre o pensamento ocidental, o colapso ecológico e as cosmologias indígenas.
Assim como no livro anterior, os textos foram apresentados em congressos, colóquios e revistas especializadas. Agora estão disponíveis para o grande público. No prólogo, Viveiros de Castro comenta suas escolhas de linguagem. Além disso, revisita o uso de termos como “índio” e “indígena”, refletindo sobre a tensão entre história e política das palavras.
“Os involuntários da pátria” se divide em quatro partes e percorre temas urgentes do presente, como a crise ambiental, até as ideias de pensadores do passado como Pierre Clastres, Lévi-Strauss, Oswald de Andrade e Guimarães Rosa. Além disso, inclui um texto inédito escrito em 1973, enquanto o autor ainda se formava na PUC-Rio.
Sobre o autor
Eduardo Viveiros de Castro é um antropólogo brasileiro, conhecido por suas críticas em relação às concepções eurocêntricas na antropologia. Também ganhou reconhecimento ao estudar as cosmologias indígenas, especialmente em sociedades amazônicas.
Entre suas contribuições teóricas mais significativas está a noção de “perspectivismo”, que afirma que diferentes seres humanos, animais e espíritos percebem e experimentam o mundo de maneiras distintas, cada um com a sua perspectiva. Essa abordagem sugere que as cosmologias indígenas oferecem um entendimento que desafia a tradição ocidental. Desse modo, o autor enfatiza a interconexão e a relação entre todos os seres.
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