Antes de tudo, nos conte um pouco sobre você.
Eu me chamo Lucas Moreno de Araujo e assino meus livros como Lucas M. Araujo. Tenho 32 anos, quase 33 e sou Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco. Estou morando no Canadá desde 2016 com o marido e duas gatinhas que são as mais lindas de todo o mundo. Gosto muito de me manter ativo, ler, assistir filmes e séries e de qualquer atividade que envolva comer bolo de chocolate no final.
Como surgiu essa vontade e desejo pela escrita?
O desejo de contar histórias surgiu de uma forma bem natural e não intencional quando eu estava entre a sétima e oitava série do ensino fundamental. Na época, tive uma ânsia enorme de unir duas coisas que adorava, Cavaleiros do Zodíaco e a tabela periódica em uma história que se chama Confronto Elementar. Quando a escrevi, jamais pensei que ela fosse se tornar um livro ou que fosse ter qualquer futuro. Em alguns anos, entendi que a vontade latente de contar histórias quis acordar outra vez e comecei a escrever de novo, dando vida a “O Início do Fim”. Dando vida e matando alguns personagens também, né?!
O que as pessoas poderão encontrar ao terem contato com a obra “O Início do Fim”?
O livro O Início do Fim narra as primeiras 48 horas de um apocalipse zumbi iniciado no interior do Brasil, mais especificamente na cidade de Palmas, Tocantins. Os leitores podem encontrar uma leitura rápida e cheia de reviravoltas, personagens que são gente como a gente e mortos-vivos que não estão para brincadeira. Além disso, os leitores também conhecerão a origem deste apocalipse zumbi, que é algo bem incomum de ser contado em várias histórias do gênero e sempre deixam aquela interrogação em suas narrativas.
E sobre a história, o que te inspirou a desenvolver essa narrativa? Conta um pouco sobre o que você pretendia durante esse processo de desenvolver a história.
Eu sempre gostei muito de obras de terror e mistério, que instigam a minha curiosidade a nível máximo. O Início do Fim começou a ser escrito após um sonho que tive. Neste sonho, eu estava em uma das praças mais famosas da cidade de Palmas matando zumbis. Quando contei esse sonho para um amigo, ele me sugeriu colocar a ideia no papel e assim se formou o primeiro capítulo
do livro. Durante o meu processo de desenvolvimento, pretendia criar uma história com suspense em nível elevado, gatilhos de curiosidade a cada final de capítulo e uma narrativa que ao mesmo tempo fosse carregada com as emoções de quem acaba de descobrir que os dias jamais serão os mesmos. É uma história para entreter, divertir, afligir, assustar e fazer os leitores criarem as mais mirabolantes teorias. Há quem diga que eu também desperto uma ponta de ódio ao maltratar personagens que são muito queridos.
O fato de o livro abordar um assunto bastante em alta, como o universo dos zumbis já chama a atenção por si só. Mas o detalhe mais importante disso, ao meu ver, é se passar no Brasil, explorando o imaginário nacional. O que mais te motivou em passar essa história nesse cenário? Como é o retorno de quem lê o livro em relação à esse elemento?
O que mais me motivou a criar essa história se passando na cidade de Palmas, no Tocantins, foi o fato de eu morar na cidade na época em que escrevi. Para mim, foi natural que ela se passasse no meu meio, em lugares que eram familiares para mim. Sequer passou pela minha cabeça escrever essa história em outro lugar. Ao mesmo tempo em que sentia essa naturalidade, também vi
a oportunidade de mostrar o Tocantins para quem ainda não teve a oportunidade de conhecê-lo. Alguns leitores que moram em outras regiões do Brasil já me disseram que Palmas agora faz parte da lista de viagens deles, dadas as belezas e lugares que são descritos no decorrer do livro. Além disso, poder explorar a pluralidade de cada personagem foi algo surreal. O Tocantins é um estado cheio de riquezas não só naturais, mas também de pessoas incríveis. Cada um com sua própria história de vida, sua jornada pessoal, seu sotaque de origem de um estado adjacente. Essa pluralidade se encontra em O Início do Fim, quando acompanhamos personagens que nasceram em São Paulo, no Maranhão, ou até mesmo nas terras tocantinenses enfrentando os perigos do apocalipse sem distinção pelas suas origens e apoiando-se uns nos outros como jamais precisaram.
Você tem mais planos futuros dentro da carreira como escritor? Pode compartilhar um pouco desses planos conosco?
Meu sonho é o de me tornar escritor em tempo integral. Eu tenho muitas histórias para contar e acredito que me falta tempo e energia para me dedicar a todas elas como gostaria. Enquanto esse sonho ainda não pode ser realizado, tenho escrito e lançado conforme faz sentido para a minha realidade atual. Meus próximos passos envolvem o lançamento do segundo livro da trilogia iniciada por O Início do Fim, chamado O Soneto do Apocalipse e depois de alguns meses, quero lançar o final da trilogia com o livro chamado A Ordem do Caos. Além destes, tenho uma história incrível guardada a sete chaves que não é deste universo apocalíptico e que quero muito compartilhá-la com o mundo na hora certa.
Tem mais alguma coisa que você gostaria de acrescentar?
Gostaria de acrescentar que se você tiver a oportunidade de ler algum dos meus escritos, pode ficar super à vontade de me marcar lá no Insta, mandar mensagens ou engajar nos meus conteúdos para a gente conversar e para eu conhecer melhor todos vocês. Eu adoro conversar com os leitores. Vocês me encontram lá como @lucasmaraujo.
O que você diria para quem quer começar a escrever, mas ainda não se sentiu motivado para começar?
O processo de escrita e publicação de um livro envolve várias etapas e profissionais. Essa complexidade pode fazer a gente travar, pensando quais são as melhores formas de publicar, melhores técnicas de escrita, melhor capa, melhor forma de divulgar, melhor editora. A verdade é que o melhor só vai existir se antes dele houver alguma coisa no papel. Um rascunho, uma ideia em desenvolvimento, um diálogo em construção. Se você tem uma história para contar, tente deixar o “melhor” para a hora dele, ela vai chegar um dia. Mas neste momento, o importante é começar. Um passo dado é melhor do que nenhum. Assim que o seu primeiro rascunho estiver em construção ou finalizado, você pode se expor mais a complexidade do mercado editorial e planejar seus futuros projetos pensando de uma forma mais comercial. Tudo a seu tempo.
E se quiserem saber mais sobre o seu trabalho, quais as plataformas e meios de te encontrar?
A melhor plataforma para os leitores me encontrarem é no Instagram. O meu perfil é @lucasmaraujo e lá os meus seguidores encontram em primeira mão notícias sobre os meus livros, curiosidades dos personagens, informações sobre futuros lançamentos e ainda um pouco mais sobre a minha vida aqui nas terras geladas do Canadá. O livro O Início do Fim está disponível em formato
físico no site da Insígnia Editorial e também na Amazon em formato digital. Se você for assinante do Kindle Unlimited, você pode ler de graça!