Amante do romance e da fantasia, Priscila Brito é uma autora brasileira que conquista os leitores com seu jeito meigo e simpático. Em entrevista ao Geek Pop News, Priscila compartilhou informações sobre seu livro e nos contou um pouco mais sobre sua vida. Em breve, você poderá encontrar a resenha do livro no site.

Desconectada é um romance com pitada de mistério que vai conquistar sua atenção na primeira página.

Confira a entrevista:

Antes de tudo, nos conte um pouco sobre você?

Me chamo Priscila, tenho 34 anos e sou aficionada pelo universo das letras. Essa paixão me levou ao Jornalismo por formação. Atualmente trabalho na área de Marketing e sou escritora independente. Moro em São Paulo, capital. Sou casada, tenho uma filha chamada Isabel (por causa de uma personagem de um dos meus livros preferidos da adolescência) e dois gatos, chamados Morfeu e Nix. 

O que te fez seguir a carreira de escritora?

Desde muito cedo o poder das palavras sempre me intrigou. Eu costumava passar horas lendo e quando li sobre a trajetória de alguns escritores, como o Pedro Bandeira e Stephen King, por exemplo, tive a certeza de que era o caminho que gostaria de seguir. A literatura sempre desempenhou um papel muito importante e que ajudou a moldar a minha realidade. 

O livro “Desconectada” é a sua maior obra? Fala um pouco do processo criativo da escrita do livro. 

É o primeiro livro que publiquei, embora não seja o primeiro que escrevi. Eu lembro que comecei a rascunhá-lo quando estava no meu último ano do ensino médio e ele ficou na gaveta durante vários anos. Veio faculdade, emprego, formatura, casamento, o nascimento da minha filha e a história ficou ali guardadinha só esperando que eu voltasse a ela. No final de 2019 eu decidi que iria terminá-lo, então me dediquei alguns meses no processo de escrita. Tive que mudar muita coisa porque o mundo mudou muito nesse meio tempo e algumas coisas que tinha escrito, já não faziam tanto sentido. Porém a essência da narrativa se manteve. Eu mantive uma rotina quase religiosa de escrever todos os dias pelo menos uma página. Tinha dias que fluía que era uma beleza, nos outros eu empacava. Mas fui avançando e isso foi muito gratificante. 

O que te inspirou a desenvolver a narrativa de “Desconectada”?

Quando a ideia da história surgiu, o mundo não era tão conectado como é atualmente, então essa questão veio para mim muito forte quando eu redesenhei todo o enredo e eu sabia que queria trabalhar como plano de fundo a hiperexposição que temos às telas e fazer uma reflexão mais sutil sobre o assunto. Coloquei no papel um pouco da minha adolescência, do que vivi com os meus amigos, do que gostaria de ter vivido, das histórias que li e amei, dos personagens que eram os meus queridinhos.  

Capa do livro “Desconectada”

A literatura nacional não é muito explorada pelos leitores, isso tem sido um desafio?

É bem desafiador, sim. Quando eu estava na escola, exceto pelos clássicos universais, o meu contato era majoritariamente de livros nacionais que eram distribuídos para a escola pública que eu estudava. Pouco se falava em autores independentes e, a meu ver, era muito restrito. Hoje a gente tem uma imensidão de novos autores nacionais sendo publicados e se autopublicando. O mercado evoluiu e ficou bastante competitivo. Reter a atenção, conquistar um público de leitores é a questão que pesa para muitos autores, ainda mais porque os meios tradicionais investem pesado no marketing para promover autores best-sellers internacionais, porque é o que eles entendem que o público leitor vai comprar.  

Existem planos de novas obras para 2023? Quais são os seus próximos passos?

Sim, tenho muitos planos. Estou escrevendo dois novos livros e a intenção é lançar pelo menos um deles no próximo semestre.  

O que você diria para quem está começando a escrever?

Tenha disciplina e comprometimento com você mesmo. Se você tem uma história, simplesmente escreva. Escreva todos os dias e no tempo que tiver. Depois de colocar todas as ideias no papel que você deve se preocupar em refinar o texto. Faça pesquisas, entenda qual o seu público alvo, o que ele gosta de ler, assistir e tenha contato com as essas obras para te ajudar a ampliar o seu leque de conhecimento sobre o que você deseja escrever. Um escritor, inicialmente, é um leitor também. 

Por último, onde os leitores podem te encontrar e saber mais sobre seu trabalho? 

Para saber um pouco mais sobre mim, podem me seguir no instagram @apriscilabrito. Por lá compartilho um pouco da minha rotina, do meu trabalho e das minhas leituras. 

Portanto, essa foi a entrevista com a autora Priscila Brito. Assim, estaremos aguardando seus próximos lançamentos e torcendo pelo seu sucesso.