“Estado Febril” é publicado pela Macabéa Edições. O livro marca a consolidação da escritora mineira Thaís Campolina como um dos nomes em evidência na poesia contemporânea brasileira.

Logo, com metáforas espaciais, a obra reflete sobre o amadurecimento feminino e explora memórias, ciência e histórias de mulheres silenciadas pela sociedade. A poeta lança a obra no evento Beagá Psiu Poético, que acontece no próximo sábado, dia 15, das 10h às 13h, no Mercado Novo. (Avenida Olegario Maciel 742, Centro), em Belo Horizonte (MG).

Sobre a obra

“Estado Febril” resgata vozes femininas esquecidas e reflete sobre a escrita como ato de resistência. Para Thaís, “é da desobediência que surgem a criação, o pensamento crítico e a busca pelo conhecimento”

Assim, a construção de poemas vão desde memórias de família até a mais profunda ligação com as estrelas e a criação do universo. Tudo isso sem nunca deixar para trás as histórias das mulheres, sejam próximas a ela, como suas avós, sejam as grandes cientistas e escritoras que viram seus feitos esquecidos ou creditados a colegas homens. 

Portanto, a memória se manifesta recorrentemente no livro. Isso porque Thaís acredita que, de certa forma, é na infância que está a origem de tudo: nos laços e exemplos familiares. Estar diante das possibilidades que o mundo oferece e se perceber diferente de todos, inclusive daqueles que eram até então eram tudo que se conhecia é um assombro, assim como é se voltar para a casa e observar as idiossincrasias familiares como algo que também nos constitui.

Com orelha de Carla Guerson e posfácio de Letícia Miranda, Estado Febril” é sobre uma menina desobediente que tenta, a todo custo, não se deixar ser domada. E consegue.

Sobre a autora

Thaís Campolina nasceu em Divinópolis (MG). Apaixonada por plaquetes, também publicou noticiosas (artesanal, 2023), línguas soltas(Primata, 2024) e frigideira_(Tato Literário, 2024). Além disso, é pós-graduada em Escrita e Criação. Por fim, é mediadora de leitura nos clubes Cidade Solitária, Leia Mulheres Divinópolis e Casa das Poetas.