Extermínio: A Evolução é um filme de terror pós-apocalíptico, sendo o terceiro filme da franquia Extermínio, e também o primeiro de uma nova trilogia. A produção e se passa 28 anos depois do surto de raiva. Mas fica uma dúvida, o filme é de zumbi ou não?

A franquia Extermínio (28 Days Later) é uma das mais influentes do gênero de terror/apocalipse zumbi moderno, criada pelo diretor Danny Boyle e roteirista Alex Garland. Ela combina elementos de terror, ficção científica e drama, com um estilo mais realista e sombrio do que a maioria dos filmes de zumbis clássicos.

A direção de Extermínio: A Evolução é do diretor vencedor do Oscar® Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionário?). Já o roteiro é de Alex Garland (Ex Machina). Estrelam a produção Jodie Comer, Taylor-Johnson, Jack O’Connell, Alfie Williams e Ralph Fiennes.

A verdade é que o filme não é sobre zumbis, mas sim infectados evoluídos. Essa distinção é importante para Danny Boyle, que volta à direção quase 25 anos depois de revolucionar o terror pós-apocalíptico com o primeiro filme da franquia.

Zumbis ou infectados?

Criaturas que antes eram humanos, perseguindo sua espécie, atacando e derramando muito sangue. Por mais que pareçam a mesma coisa, os zumbis clássicos e as criaturas de Extermínio não são a mesma coisa.

De acordo com Boyle, diretor da produção eles não são zumbis, estão infectados. “Eles se comportam diferente. Não são mortos-vivos. Eles morrem. E vão morrer. Mas você também morrerá, se eles te alcançarem.” completa Boyle.

De qualquer maneira, “Extermínio” acabou se tornando um dos maiores clássicos do chamado “cinema zumbi”. Extermínio, filme 2002, foi um grande sucesso arrecadando mais de 80 milhões de dólares com um orçamento de apenas 8 milhões. A trama, centrada em Jim (Cillian Murphy), um entregador que acorda de um coma em uma Londres deserta, introduziu ao mundo um vírus, a Raiva. Esse vírus transforma as pessoas em criaturas brutais, rápidas e enlouquecidas.

E é justamente esse terror que Boyle revive em Extermínio: A Evolução. A diferença é que agora o mundo carrega as cicatrizes de uma pandemia real. O filme volta ao ponto zero: o Reino Unido. Nada de escala global, permanecendo em uma história local.

Além disso, Boyle se inspirou na pandemia de COVID-19 e o que ela causou nas pessoas. Isolamento, paranoia, reconexão. Isso tudo está presente no filme. “Durante a pandemia, usamos luvas, limpamos as compras… mas com o tempo, começamos a correr riscos. As pessoas evoluem. E, Extermínio: A Evolução, os sobreviventes também.”

Uma nova trilogia

Boyle e o roteirista Alex Garland planejam uma trilogia completa. O segundo filme, The “Bone Temple”, será dirigido por Nia DaCosta (Candyman, The Marvels) e estreia em janeiro de 2026. Boyle retorna para o terceiro e último capítulo, que promete trazer de volta Jim (Cillian Murphy) e encerrar o arco com uma história de redenção.

Surpreendentemente, mesmo depois de tantos filmes em sua carreira, Boyle admite que há um fio condutor em tudo: “Um protagonista, quase sempre homem, enfrentando obstáculos impossíveis. E superando.” Dessa vez, esses obstáculos têm dentes, velocidade e um novo plano evolutivo.

“Pode chamar do que quiser”, diz ele sobre o novo filme. “Zumbi, infectado, horror. Só espero que gostem. E que sintam que valeu a espera.”

Por fim, Extermínio: A Evolução estreia dia 19 de junho nos cinemas. Além disso, a produção possui sessões antecipadas a partir do dia 18 de junho.

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