A 25ª edição da Festa do Livro da USP (Universidade de São Paulo) começa nesta quarta-feira, 8 de novembro, e se estenderá até domingo, dia 12. Nesta edição especial, 212 editoras participarão, oferecendo descontos mínimos de 50% no preço de capa das obras.
A Festa do Livro da USP é um evento tradicional organizado pela Editora da Universidade de São Paulo (Edusp) desde 1999. Durante a festa, diversas editoras oferecem descontos especiais em seus livros, incluindo lançamentos e títulos de alta qualidade. O evento tem como objetivo aproximar editoras e leitores, proporcionando aos visitantes a oportunidade de adquirir livros a preços acessíveis. Já é possível consultar as listas de livros das editoras participantes no site oficial do evento.
O horário da Festa será de quarta a sexta das 9h às 21h e no sábado e no domingo das 9h às 19h. O evento acontece na avenida Professor Mello Moraes, Travessa C, na Cidade Universitária, na Capital Paulista.
Nesta edição, outra novidade será a presença de algumas editoras pela primeira vez. Algumas delas são: a Editora UnB e a Entre Saberes, a Mostarda entre as infantis, a NewPOP no segmento de HQs, e as editoras Carambaia, Diadorim, Mnema e Revista Cult.
Conheça alguns destaques da Edusp:
A Edusp oferecerá seu amplo catálogo de publicações com descontos mínimos de 50% na Festa do Livro da USP. Além disso, os visitantes terão a oportunidade de conhecer os lançamentos do último ano. Entre os destaques, está a segunda edição da “Caixa Modernista”, programada pela Edusp como parte das comemorações do Centenário da Semana de Arte Moderna em 2022.
Outro destaque é o livro “Exu: Um Deus Afro-atlântico no Brasil”, no qual Vagner Gonçalves da Silva explora diferentes perspectivas sobre o culto Exu. Ele foca especialmente no candomblé e na umbanda, e analisa sua apropriação pelas denominações cristãs, inicialmente pelo catolicismo e mais recentemente pelo neopentecostalismo.
Além disso, os visitantes poderão adquirir o novo livro do antropólogo Carlos Fausto, “Ardis da Arte: Imagem, Agência e Ritual na Amazônia”. O livro investiga imagens e artefatos rituais de povos indígenas da região amazônica, oferecendo uma análise etnográfica, teórica e comparativa sobre o significado dessas peças.
Outro ponto alto do catálogo é a Coleção Prismas, lançada no mês passado, que apresenta estudos aprofundados sobre obras de arte nacionais ou estrangeiras pertencentes a instituições e museus brasileiros. As três primeiras edições incluem “Más Notícias, de Rodolfo Amoedo”, de Sonia Gomes Pereira; “O Escolar, de Van Gogh”, de Felipe Sevilhano Martinez; e “Sem Título, de Amilcar de Castro”, de Flávio Moura. Essa coleção é coordenada pelo professor de história da arte na Unicamp, Jorge Coli, que também é colunista da Folha de S. Paulo.