Com mostras competitivas e homenagens, edição de 2025 do Festival do Rio destaca o poder da produção brasileira contemporânea
A edição de 2025 do Festival do Rio, que é a maior janela de cinema da América Latina, celebra o poder do cinema nacional. Até o dia 12 de outubro, os espectadores poderão assistir a mais de 300 filmes espalhados por 25 locais do Rio de Janeiro. Assim, as opções vão de filmes internacionais às produções brasileiras.
São vários os eventos e iniciativas que homenageiam a sétima arte no Brasil. Entre os destaques está a primeira exibição de “O Agente Secreto” em solo carioca. O filme de Kleber Mendonça Filho é a aposta brasileira para o Oscar 2026.
Além das sessões originais, a 27ª edição do Festival do Rio dá continuidade à seleção Première Brasil. A mostra em destaque é a maior e mais importante vitrine para o cinema brasileiro. São 124 títulos exibidos, somando longas, médias e curtas.
Dessa forma, a seleção reúne obras inéditas em circuito comercial, abrangendo diretores consagrados assim como novos expoentes.
Detalhes sobre o Festival do Rio
A seleção está dividida nas mostras competitivas Competição Principal e Competição Novos Rumos – que concorrem ao Troféu Redentor. De acordo com o site do Festival, a mostra também conta com as seleções especiais Hors-Concours, Clássicos Restaurados, Retratos, Programa Geração, Midnight Movies, Especial Séries Brasileiras e O Estado das Coisas.

Esta última, recebe ainda uma edição especial com uma curadoria de filmes que abordam assuntos pertinentes à COP-30.
Ainda assim, as voluntárias Letícia e Carol, que trabalham na organização do festival, destacam também a participação do público. Os espectadores que foram assistir aos filmes da Première Brasil poderão votar no seu preferido ao acessar a cédula de votação por um QR Code, exposto na saída das salas.
“Temos a votação de quem está assistindo, do próprio telespectador. Eu acho que é bem legal dar voz a quem não fez parte do filme, mas agora está assistindo”, comentam.
Estreia de “Amor, Doce Confusão”
Além das iniciativas que buscam dar destaque para o cinema nacional, a celebração honrosa de novas vozes se destaca. Assim, a première mundial do longa-metragem “Amor, Doce Confusão” simboliza esse movimento.
O filme é o primeiro longa do diretor e co-autor Toti Loureiro, e se configura como um drama que flerta com a comédia sobre três histórias de amor diferentes nos dias atuais.

Em discurso que antecedeu a sessão, Loureiro reforçou seu agradecimento ao Festival do Rio:
“É um sonho passar um filme aqui. O trabalho que eles fazem é um trabalho muito difícil e é esse tipo de trabalho que faz o cinema continuar vivo nesse país”.
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Além disso, o diretor refletiu sobre as dificuldades que surgem no processo de se fazer um filme no Brasil. Na maior parte dos casos, é necessário persistência e amor pela arte.
“É tão fácil quanto você construir um galinheiro com uma mão amarrada nas costas, no meio de um vendaval. Fazer um filme com pouquíssimo dinheiro é como fazer isso tudo de cabeça para baixo”, comenta o diretor.
Por fim, os ingressos para o Festival do Rio estão disponíveis no site do festival e no ingresso.com.
Imagem da capa: Agência Brasil
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