A poeta, arte/educadora e performer Flávia Teodoro Alves transmite suas vivências na periferia de São Paulo, assim como suas inquietações com o cenário político e a experiência de escrever em um livro de poesias. “Toda reza é tentativa de telecinese”, reúne poemas escritos entre 2015 e 2022 em um livro de 50 páginas. A obra é da Caravana Editorial.
O livro funciona como um diário afetivo e crítico dos anos recentes da autora. São 40 textos, um para cada ano de vida dela, que compõem o que Flávia descreve como a “história do pós-ruína”. A escrita de Flávia transita entre o pessoal e o político, abordando não apenas temas como identidade e resistência, mas também questões atuais, como a pandemia de COVID.
O título do livro faz referência a um verso que sintetiza a proposta da obra: a ideia que toda reza ou desejo é uma tentativa de mover o mundo, ou seja, uma telecinese simbólica. Além disso, a obra marca um ponto importante na trajetória de Flávia Teodoro Alves, uma vez que a obra foi traduzida para o espanhol. A autora acompanhou ativamente o trabalho de tradução realizado por Juan Balbin.
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Sobre a autora
Flávia Teodoro Alves nasceu em São Paulo em 1982. É arte/educadora, pesquisadora, servidora pública, artista de rua, performer e atriz. Além de “Toda reza é tentativa de telecinese”, já escreveu outras poesias marcadas por fragmentos e engajamento com questões sociais. Vive e trabalha na Brasilândia, onde atua como professora. É mestra em Artes pela Unesp, além de pós-graduada em Formação de Escritores pelo Instituto Vera Cruz.
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