A guerra e o Batman são feitos de atos crueis, manchas, porém o heroi direcionou seu trauma a um propósito de bem maior. Ao mesmo tempo que a guerra segue sem distinção, destruindo, de forma “neutra”, tudo a sua volta. Então veja a seguir onde a realidade e ficção se relacionam ao passo que juntam a situação mundial atual e décadas de história.

Foto: Divulgação

Batman

Com diversas versões, Batman, o alter ego de Bruce Wayne, teve origem em um trauma de infância. Nesse sentido, o pequeno Bruce viu seus pais serem mortos na sua frente e cresceu aos cuidados de Alfred, o mordomo da família. Posteriormente, viu-se em uma missão particular de combate ao crime. Então, muniu-se de tecnologia e informações e passou a enfrentar os vilões de Gotham City em segredo. Além disso, os morcegos conversam com o seu temor pelos animais e a decisão de enfrentar seus medos. Bem como o submundo de sua cidade.

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Guerra entre Rússia e Ucrânia

Com mais de 2 mil mortes, cidades históricas destruídas e refugiados na casa dos 800 mil, o conflito completa uma semana essa quinta (03). Nesse sentido, os países de todo o mundo se reúnem com frequência para ações diversas e restritivas à Rússia. Bem como em tentativas de cessar-fogo com acordos diplomáticos.

Porém, ainda sem sucesso, visto que a Rússia tem exigências que os outros países não estão dispostos a cumprir. Assim como na retirada do armamento nuclear americano de solo europeu. Ou, ainda, e de ponto inicial para o conflito, a não inclusão da Ucrânia na OTAN.

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Mas qual é a conexão entre a guerra e Batman?

Primeiro, pensemos em Bruce Wayne e Batman. Duas faces da mesma pessoa, ambos carregam o fardo de um crime, da solidão, o vazio do que poderia ter sido. Entretanto, munido de estudos e uma educação amorosa por seu mordomo, Alfred, o mesmo reconstroi o modelo de vingança tradicional.

Veja bem, a base familiar foi arrancada do menino e todo o legado poderoso – e rico – foi jogado em seu colo. Dentre as infinitas possibilidades de quem ele poderia vir a se tornar, o vilão e o heroi pesavam quase injustamente na balança. Na verdade, em uma análise superficial, o combate ao crime pode ser uma forma de colocar para fora as emoções reprimidas, mal resolvidas – surrando os inimigos.

Seguindo nessa linha, vale pontuar que a guerra não tem controle. Ao passo que o conflito se inicia por um ponto, os movimentos brutais esbarram aqui e ali, gerando mais e mais razões para continuar. E, os censos, que numeram mortes, feridos, refugiados, alcançam apenas os números. Ao passo que a guerra entranha no ser e muda para sempre as vidas que toca. Assim umas ficam ocas, outras vêem propósito, mas todas vivem na direção que a brutalidade trouxe.

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