O novo livro do poeta James Ratiere, “Todos os Lugares que Não Habitei” está disponível para pré-venda exclusiva pela Editora Minimalismos. Essa primeira venda vai até o dia 6 de junho e o lançamento oficial será no segundo semestre do ano, com evento presencial e sessão de autógrafos com o autor.
Com versos que atravessam o luto do amor, a crueza do abandono e a delicadeza do recomeço, a obra propõe uma jornada íntima de autoconhecimento. Sua escrita poética é repleta de metáforas densas e linguagem direta, dessa forma, Ratiere transforma feridas abertas em poesia.
O confronto com a dor
O poeta compartilha que o processo criativo de “Todos os Lugares que Não Habitei” foi um reencontro consigo mesmo. Além disso, ele relata que precisou tomar coragem para encarar as dores que carregava dentro de si: “Marcas deixadas quando eu ainda não sabia o que era afeto, quando confundia atenção com cuidado, sexo com amor. Durante muito tempo, aceitei migalhas achando que era o suficiente. Escrever [o livro] foi escavar essas dores e colocá-las no papel de forma honesta e crua. É, sem dúvida, o livro mais íntimo que já escrevi. Minha esperança é que, ao tocar nessas feridas, eu possa também abrir caminhos de cura para quem lê,”.
Dividido em duas partes, o livro percorre o tempo emocional entre o “eu” que esperava ser amado e o “eu” que aprendeu a se amar. A estrutura costura o caos e a reconexão com beleza rara. Ao longo das páginas, há ecos de Caio Fernando Abreu e Ryane Leão, ao mesmo tempo em que a voz autoral e confessional de Ratiere que imprime a singularidade. Como num espelho estilhaçado, o autor convida o leitor a refletir sobre como o afeto pode ser resistência.
Conheça o autor
James Ratiere é jornalista e poeta, com uma escrita confessional que explora temas como desilusão amorosa, identidade LGBTQIA+ e saúde mental. Ele também escreveu a coletânea de poesias “Medos: Poemas Pandêmicos”. Além disso, tem poemas publicados em revistas como Ruído Manifesto.
Agora, com a obra “Todos os Lugares que Não Habitei“, Ratiere não apenas compartilha suas dores, mas as organiza em poesia, molda a perda em linguagem e oferece abrigo em forma de verso.
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