Na segunda-feira, dia 8 de janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei nº 14.794, estabelecendo o ano de 2024 como o Ano Nacional Fernando Sabino. Essa homenagem é em reconhecimento ao escritor pós-modernista, conhecida por obras como “O grande mentecapto” e “Encontro marcado”.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, expressou sua satisfação com essa decisão. Em nota, Pacheco ressaltou que “Fernando Sabino merece ser celebrado por sua inestimável contribuição às letras e ao serviço público. Ele não foi apenas um escritor de renome, mas também um cidadão exemplar. Seu legado permanece vivo, sendo um verdadeiro tesouro nacional”.
Fernando Sabino faleceu em 2004 e, se estivesse vivo, completaria 101 anos em 2024. Muitos especialistas em literatura brasileira consideram Sabino como o principal expoente da terceira fase do modernismo, caracterizado principalmente pelo individualismo e pela abordagem de temas existencialistas.
Quem foi Fernando Sabino?
Na década de 1940, Sabino iniciou sua carreira como escritor, integrando a renomada “Geração de 45” ao lado de Carlos Drummond de Andrade e Rubem Braga. Seu romance mais conhecido, “O Encontro Marcado“, publicado em 1956, retrata as angústias existenciais de um jovem na vida urbana.
Além dos romances, ele também escreveu contos, crônicas e memórias. Suas obras se destacam pela linguagem coloquial e pelo olhar sensível sobre a realidade brasileira, abordando temas como amor, amizade, solidão e busca por sentido na vida.
Além disso, Sabino atuou como jornalista em veículos como o jornal “O Estado de Minas” e a revista “Manchete”, participando do cenário cultural brasileiro. Ele contribuiu para a divulgação da literatura e o debate de ideias no Brasil. Fernando Sabino deixou um legado importante na literatura brasileira, sendo reconhecido atualmente como um dos grandes escritores do país.