Monólogo “Não me entrego, não!” agora vai narrar a trajetória de Othon Bastos na versão impressa. A obra tem autoria de Flávio Marinho, que também é responsável pelo texto da peça.
O autor traz relatos dos bastidores de produções como “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, filme de Glauber Rocha, e “Um grito parado no ar”, peça de Gianfrancesco Guarnieri.
Não Me Entrego, Não!
“Não Me Entrego, Não!” é o primeiro solo na carreira de sete décadas do ator. Logo no início da montagem, Othon Bastos levou a Marinho um pacote com 600 páginas de anotações escritas ao longo da vida. Além disso, fez um pedido que considera crucial: deixar de lado as histórias tristes. Assim, a ideia do ator era um espetáculo alegre. Queria faze as pessoas rirem e rir de si.
Além disso, ao perceber durante os ensaios que o volume do texto era extenso, recorreu à tecnologia. Assim, sugeriu ao diretor a ajuda da Alexa, a assistente virtual da Amazon.
Porém, a ideia foi descartada. Em seguida, Bastos ganhou então uma companheira: a artista Juliana Medella. Portanto, ela interage com o protagonista e funciona como uma memória de fatos, nomes e datas, auxiliando o veterano.
O sucesso do espetáculo é uma surpresa para Othon Bastos. O ator nunca foi adepto às biografias e aos documentários sobre si.
“Artista, o teu nome já nasce na lista dos que vão sangrar de paixão e dor. É marca, é sina, não tem remissão. Vai cumprir missão até se esvair com o teu sinal da cruz, tua dor de raiz. Criar é mais importante que ser feliz”, diz Othon, em um trecho do espetáculo.
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