O livro “O Futuro do Trabalho: Agendas e Interseccionalidades” será lançado amanhã (4 de novembro). Organizado por Cláudia Abdul Ahad Securat, Alessandra Benedito, Aline Freitas e Susana Mesquita, a obra conta com diversos autores complementando sobre questões do trabalho e o futuro do mercado. No lançamento, acontece uma sessão de autógrafos.

O evento, assim, será uma oportunidade especial para discutir as novas perspectivas e os desafios do ambiente de trabalho contemporâneo, reunindo temas de relevância e inclusão no contexto profissional. A sessão acontece amanhã, das 18h30m às 21 horas, na Livraria da Vila – Shopping JK Iguatemi.

Afinal, o que é interseccionalidade?

O termo interseccionalidade é um conceito sociológico que abrange as interações e marcadores sociais das minorias. Através dele é possível enxergar que em nossa sociedade existem vários sistemas de opressão – as de raça ou etnia, classe social, capacidade física, localização geográfica, entre outras. E que, elas relacionam-se entre si, se sobrepondo. Demonstrando, assim, que o racismo, o sexismo e as estruturas patriarcais são inseparáveis e tendem a discriminar e excluir indivíduos ou grupos de diferentes formas.

Sobre a obra

O livro “O Futuro do Trabalho: Agendas e Interseccionalidades”, foi escrito por profissionais de variados campos de saber e especialistas preocupados com os grandes dilemas sociais e como superá-los. Assim, analisa a conjuntura do mundo do trabalho, considerando as forças e estratégias de mudanças e as tendências contemporâneas. De forma mais específica, realiza projeções sobre o futuro do trabalho. Traz, portanto, sugestões que podem tornar mais célere o necessário e contínuo redesenho do trabalho e as consequências decorrentes disto.

Diante do viés teórico-prático da obra, o leitor encontrará subsídios para compreensão do tempo presente e tomada de decisões mais assertivas em relação à sua própria carreira. Além disso, saberá impactar mais pessoas e inspirá-las rumo ao futuro que demanda. Portanto, como vários autores sugerem, o foco é na humanização como direcionador de todos os tipos de vínculos de trabalho.

Assim, em resumo, a obra é para todas as pessoas que estão preocupadas com sua vida profissional e também com a de outras pessoas. Sendo que, aqui, se sugere que de fato esta seja uma preocupação de todos, afinal, o trabalho é um direito humano.

Redatora em experiência sob a supervisão de Anna Flávia Lopes