Ohsama Sentai King-Ohger estreou com tudo neste último domingo (05), entregando ótimas cenas de ação, trilha sonora e uma trama política que ninguém estava esperando. Iremos destacar alguns dos pontos que a série abordou na sua estreia.
King-Ohger chegou para mostrar que está aqui para deixar sua marca e inovar o conceito de Super Sentai. Confesso que algumas das expectativas que tinha para série foram muito bem supridas, além disso a série resolveu abordar um lado que até antes não era bem explorado. Diferente dos outros Super Sentai, King-Ohger começa com uma mitologia pré-estabelecida na qual possui 5 grande nações, sendo elas Shugoddam, N’Kosopa, Ishabana, Gokkan, e Toufu. E cada uma possui um defensor lendário, que ao mesmo tempo é o rei de sua nação, juntos eles derrotaram as forças do mal do exército Bugnarak.
Primeiras Impressões
Primeiramente, vale mencionar que o primeiro episódio chegou chutando a porta e se mostrando completamente insano. Por diversos momentos o telespectador pode acabar esquecendo que esta é uma série Super Sentai e acredito que esse seja um dos pontos positivos, do episódio. Em certas partes do episódio somos capazes de identificar referências a Game of Thrones e a Monster Hunter. King-Ohger conseguiu trabalhar muito bem com estas referências, dando a elas um toque único e misturado a Super Sentai.
Um outro ponto positivo a se comentar são os reinos de cada King-Ohger, cada um tem sua estética e identidade única. Ishabana , o reino da Kamakiri Ohger e da medicina, é um grande flor amarela e isso por conta de uma brincadeira com o nome. “Isha” sendo significado para médico e “hana” para flor. Bem como, o reino de Toufu, do Hachi Ohger, que possui o título da terra da agricultura e tem seus moldes no período Edo japonês, além que parece uma grade plantação visto por cima.
Gokkan, o reino da Papillon Ohger e do gelo e da neve, o país tem sua rainha, a grande juíza. Além disso, o castelo possui uma grande balança e isso significa, que lá ocorre os julgamentos. N’Kosopa, o reino da tecnologia e do Tombo Ohger, o mais diferente de todos e o mais futurista. Até rola uma dúvida, de como esse reino evoluiu tanto em 2000 anos e com certeza, é dos que tenho mais vontade de conhecer mais.
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Por último temos o reino de Shuggodam, o reino mais poderoso e onde toda a trama do primeiro episódio acontece. Aqui somos apresentados aos dois personagens que guiam o episódio. O rei Racules Hastie, o líder da nação e que aparentemente quer ter o domínio das outras quatro nações. Nem que para isso tenha que sacrificar os King-Ohger. E temos Gira, um órfão do reino que rouba os poderes do rei e se torna o Kuwagata Ohger. Contudo, ao fazer isso ele acaba provocando a ira do rei e se torna o criminoso mais procurado de Shuggodam, ao que tudo indica a trama política será uma das bases da série.
Ohsama Sentai King-Ohger apresentou uma qualidade tremenda neste primeiro episódio. Bem como, suas cenas de luta dos heróis e do robô gigante. Enquanto isso, sua trama política e os personagens são um toque a mais neste primeiro episódio, espero muito que sigam explorando este lado na série. Afinal, o tema nunca foi bem explorado ou usado por muito tempo em uma série de tokusatsu e isso, pode ser um grande trunfo para esta nova era de Super Sentai.
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