Primeiro livro da série “Os Karas” retorna com revisão do autor, edição especial, HQ inédita e filme em pré-produção

O escritor Pedro Bandeira lançou a sexta edição de “A droga da obediência” (Moderna), no último sábado (29). Em resumo, a obra inaugura a série “Os Karas”, que se tornou um clássico da literatura infantojuvenil no país. Ainda mais, o evento contou com sessão de autógrafos na Livraria da Vila, em São Paulo.

Com revisão feita pelo próprio autor, a obra é relançada em celebração aos 40 anos de sua publicação original. Nesta nova versão, o livro conta com referênciais mais atuais e novos ajustes na continuidade da obra. Além disso, o design de Rafael Nobre e as ilusrações de Olavo Costa compõem a edição, que, em sua tiragem limitada, conta com capa dura e selo comemorativo.

A droga da obediência” também será lançado em Quadrinhos, a partir do trabalho de Costa, Felipe Pan e Mariane Gusmão. Assim, a nova versão do livro será apresentada na CCXP, em 7 de dezembro. Além disso, a série “Os Karas” tem adaptação confirmada para o cinema, com o filme já em fase de pré-produção.

Mais sobre o livro

Entre o suspense e o mistério, “A droga da obediência acompanha cinco estudantes que enfrentam o Doutor Q.I., que pretende dominar a juventude a partir do uso de uma droga que acaba com a vontade própria. Assim, Miguel, Calu, Crânio, Magrí e Chumbinho precisam salvar os alunos de colégios paulistanos de eltie, que são as primeiras vítimas do sinistro conspirador.

Foto de Pedro Bandeira com seu livro "A Droga da Obediência"
Crédito: Marcus Leoni

Além de trabalhar com o diálogo entre o individual e o coletivo, o livro serve como símbolo do Brasil dos anos 1980. Assim, a obra critica políticas cultivadas durante a ditadura militar, como a censura, a obediência cega e a violência.

Apesar de tratar de temas mais sérios, o livro continua carregando indiscutivelmente a autoria de Bandeira, por lidar com questões humanas profundas. A amizade, o medo e a coragem trabalhadas na obra são ferramentas para a tradução de tópicos difíceis para públicos mais jovens.