Se ursinhos sem cor invadiram sua tela nos últimos tempos, não se assuste. Eles fazem parte de um fenômeno delicado e reconfortante: Bobbie Goods. Criada em 2021 pela designer norte-americana Abbie “Bobbie” Goveia, a marca mistura nostalgia, empatia e amor pela natureza em traços simples e personagens adoráveis. Desde então, seus cadernos para colorir, repletos de bichinhos carismáticos, conquistaram o TikTok, o Instagram e, mais recentemente, as livrarias brasileiras.
Bobbie Goods explodiu no TikTok ao combinar fofura e nostalgia em desenhos que convidam à calma e à pausa na rotina agitada. Enquanto muitos deslizam pelas telas, esses vídeos suaves oferecem um refúgio sensorial, despertando vontade de trocar o celular por papel e canetas. Influenciadores abraçaram essa proposta e, assim, milhares de seguidores mergulharam na arte de colorir, encontrando criatividade e relaxamento na mesma medida.
No TikTok, o perfil oficial ultrapassa 1,3 milhão de seguidores e soma mais de 23 milhões de curtidas. A hashtag #BobbieGoods reúne milhares de publicações. O sucesso transcendeu as telas. Segundo o PublishNews, 12 dos 20 livros mais vendidos no Brasil em março eram para colorir e, a maioria, inspirados em Bobbie.
Para crianças, a proposta agrada pais e educadores, principalmente após a proibição dos celulares em muitas escolas do país. Já entre os adultos, pintar virou um antídoto contra a correria. Mas não se trata apenas de sair colorindo. Os temas dialogam com o clima, o humor e o momento do leitor.
Temas dos livros Bobbie Goods
Se o sol brilha lá fora, Dias Quentes traz piqueniques, limonadas e cachorrinhos brincando sob flores. É verão em cada traço. Quando o vento sopra gelado, Dias Frios convida a puxar o edredom. Neve, bebidas quentes e bichinhos abraçados aquecem o coração do leitor. Enquanto isso, Do Dia para a Noite acompanha Momo, a cachorrinha mais doce do universo Bobbie, em festas, passeios e aventuras pela cidade.
Para quem não quer escolher, Isso e Aquilo mistura paisagens opostas. Convida a pintar contrastes e celebra a beleza dos extremos cotidianos. No fim, Bobbie Goods é mais do que uma febre passageira. É um convite silencioso à pausa, ao toque do papel, ao afeto em forma de cor.
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