A nova temporada de Doctor Who encanta com o carisma contagiante de Ncuti Gatwa e suas histórias emocionantes. Desde a década de 1960, Doctor Who se destaca pela capacidade de regeneração. A série, que teve 14 intérpretes do alienígena otimista, se reinventa a cada novo capítulo sem perder a essência. E aqui está a nossa review da 14ª temporada de Doctor Who.
A nova 1ª temporada, ou 14ª temporada, de Doctor Who preserva essa magia. Com Ncuti Gatwa (Sex Education) como o Décimo Quinto Doutor, a série, agora no Disney+, mostra que as viagens pelo tempo e criaturas peculiares ainda têm muito a oferecer. Vibrante e atual, a nova temporada emociona e abre espaço para reflexões sobre a vida na Terra.
Para fãs antigos, a nova era no Disney+ pode parecer familiar: o Doutor e a nova acompanhante Ruby Sunday (Millie Gibson) viajam no tempo e espaço na TARDIS. Encontram criaturas de outro mundo, perigos mortais e, talvez, até bebês falantes.
Uma nova aventura pelo tempo e espaço
A essência de Doctor Who permanece, mesmo com o tempo e as regenerações. Isso faz com que o programa continue a encontrar novas formas de se apresentar ao público, seja para fãs de longa data ou novos espectadores.
Com Ncuti Gatwa, a temporada exibida pelo Disney+ apresenta um Doutor otimista, alegre e aventureiro, sem ignorar o legado. O retorno de Russell T. Davies como showrunner foi certeiro, transformando a nova era em uma jornada divertida e atual.
Davies, que trouxe Doctor Who de volta após um hiato de quase 20 anos, soube transformar a nova era com Gatwa em uma jornada refrescante. Ao longo dos oito episódios, há respeito pelo legado e vontade de levar o personagem além.
A energia contagiante de um novo Doutor se reflete na temporada, impulsionada pelo carisma de Gatwa e sua dinâmica com Millie Gibson, que faz um ótimo trabalho como Ruby Sunday.
A dupla novata enfrenta cada aventura com vitalidade, graças ao esforço de Davies em reinventar o universo conhecido sem depender de Daleks ou Cybermen para criar uma zona de conforto.
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O universo é grande. É vasto, complicado e ridículo.
Desde “A Igreja da Rua Ruby“, especial de 2023 que apresentou Ruby, até o final da temporada, as histórias ganham vida nas mãos de Gatwa e Gibson. O primeiro destaque é “O Som do Diabo“, onde o Doutor e Ruby viajam para 1963 para ver os Beatles, mas encontram Maestro, um ser que consome música.
O “Som do Diabo” é um alívio após o morno “Bebês no Espaço“, primeiro episódio da temporada, graças à performance de Jinkx Monsoon como Maestro. A narrativa criativa supera as expectativas pela presença dos Beatles.
“Boom“, episódio de Steven Moffat, reflete sobre a humanidade em tempos de guerra e inteligência artificial, destacando uma das melhores performances de Gatwa. Já “73 Jardas“, episódio de Davies, tem um clima macabro que lembra “Não Pisque“, sem muitas explicações e com ótima atuação de Millie Gibson.
Os episódios finais, “A Lenda de Ruby Sunday” e “Império da Morte“, amarram pontas soltas e apresentam um vilão aterrorizante, Sutekh, da série clássica. Mesmo com um tom didático em alguns momentos, a jornada do Décimo Quinto Doutor é especial, explorando temas contemporâneos com originalidade.
Doctor Who continua se reinventando, sempre retornando com novas oportunidades, sem medo de quebrar regras e sem se levar tão a sério. A série mantém sua relevância, e o futuro parece promissor com Ncuti Gatwa, seu sobretudo marrom, TARDIS e chave de fenda sônica, prometendo mais aventuras cheias de bom humor e esperança.
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