Na última quinta-feira, dia 9 de outubro, chegou ao fim a segunda temporada de Pacificador
A série do DCU, criado por James Gunn, nós vemos os acontecimentos após a primeira temporada e citações sobre o ocorrido em Superman (2025). Sendo assim, a série amplia os horizontes desse novo universo compartilhado da DC, e ainda coloca Pacificador numa aventura interdimensional.
A expectativa para série trazia pensamentos do que poderia acontecer dentro dessa nova aventura, e como se encaixaria no universo compartilhado. Entretanto, não foi só isso que acompanhamos, mas como as relações com as pessoas pode mudar drasticamente nossas vidas. Pacificador nos conecta em diversos pontos para uma grande história, mas também finaliza de uma forma que possamos pensar sobre a vida.
Sendo assim, muitos podem não curtir por esperar acontecimentos gigantescos ou aparições de super-heróis. A série até traz cameos interessantes, mas não é isso que leva a história adiante. O que podemos dizer é que todos temos amigos para nos apoiar e incentivar sobre as nossas decisões.

As relações humanas e o que aprendemos com os amigos
Pacificador (John Cena) busca a todo momento estar perto de quem ele gosta, principalmente de Emilia Harcourt (Jennifer Holland). Assim, na segunda temporada acompanhamos ele tentando se aproximar ainda mais dela, mas durante toda a série vemos que algo entre eles mexeu nessa relação.
Nesse sentido, tudo parecia estar rondando essa situação mal resolvida e afetava não só os dois, mas os amigos em volta de diferentes maneiras. Bem como, Leota Adebayo (Danielle Brooks) precisa encarar as consequências dos seus atos diante do seu relacionamento, enquanto tenta ajudar nosso “herói” a retomar a própria confiança.
Adrian Chase/Vigilante (Freddie Stroma) e John Economos (Steve Agee) estão ali para serem os alivios cômicos da série, mas que mostram o carinho que eles tem pelos seus amigos. Com isso, a série busca ser mais do que um vilão grandioso para eles enfrentarem ao final, e busca o amadurecimento dessa amizade construída e como eles irão progredir sempre quando estão juntos.
Além disso, mostrar como é importante termos pessoas próximas de nós para entendermos nós mesmos. O grupo não está ali por acaso, cada um tem sua participação fundamental nessa relação. E a série a todo instante tenta nos dizer isso, principalmente quando eles estão juntos para curtir ou lutar.
Perigos, planos e tramoias
A vingança é plano para manga em qualquer filme ou série de herói, e em Pacificador não seria diferente disso. Dessa forma, Rick Flag Sr (Frank Grillo) está atrás da sua após ficar no lugar de Amanda Waller (Viola Davis), e procura um jeito de prender Pacificador. Então, vemos uma busca de Rick Flag para concretizar seu plano, mesmo que isso seja se aliar com quem não confia ou cair em planos de pessoas mais inteligentes.
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A.R.G.U.S se tornou apenas um grande local para Flag atacar os 11th Street Kids, e planejar seus planos ainda maiores para esse universo. Além disso, os perigos são constantes nessa vingança principalmente para o grupo principal, que ainda busca se ajeitar para melhorarem suas relações e se proteger da organização.

Universos interdimensionais e Terra X em Pacificador
Com a chegada de universos interdimensionais, a série amplia as possibilidades para o futuro do DCU, mas também dos possiveis acontecimentos. Sendo assim, esperava-se conhecer outros universos e o que poderiam trazer para o futuro, e também alguma piada envolvendo outros universos cinematográficos, mas não chegamos nisso ainda.
Entretanto, adentramos na Terra X e vimos uma realidade completamente diferente inspirada se os nazistas tivessem vencido a Segunda Guerra Mundial. E tivemos um olhar diferente de Auggie Smith/Dragão Branco (Robert Patrick) e conhecemos Keith Smith/Capitão Triunfo (David Denman), irmão de Christopher Smith. Em um mundo esquisito, tudo pode ser diferente do que achavamos, e Pacificador terá uma visão completamente diferente até perceber o mundo a sua volta.
Assim, a série explora de forma diferente essas novas Terras e apresenta uma realidade completamente distinta de tudo. E conhecemos outros locais e assim descobrimos os planos de Rick Flag Sr, e que Lex Luthor está nesse plano para criar algo ainda maior.
Vale a pena a segunda temporada de Pacificador?
A série teve altos e baixos, mas cumpriu seu papel de aumentar o universo do DCU e indicar quais os caminhos a seguir. Além disso, mostrou que não precisamos de uma grande batalha final para terminar uma série, e que tudo é um grande plano maior do que esperavamos. Assim, Pacificador termina de um jeito que teremos mais acontecimentos e que pode ajudar a contar histórias dentro do universo compartilhado.
Nesse sentido, a série também ajuda a conhecer um pouco mais de você mesmo e entender como seus amigos são importantes para você. E que tudo em sua volta pode ser afetado se você tem uma visão romantizada e não percebe os problemas gritantes na sua frente. Pacificador não é só uma série cheia de piadinhas de duplo sentido ou violência gratuita, mas a história de uma pessoa que só quer se encaixar nesse mundo esquisito que vivemos.
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Imagem de capa: Divulgação/Pacificador/HBO Max