Rodrigo Santoro é destaque em O Último Azul e O Filho de Mil Homens, filmes que exploram velhice, amadurecimento e a complexidade das relações humanas

O ator está prestes a se tornar presença garantida nas conversas sobre o Oscar 2026. Dois filmes com Rodrigo Santoro estão oficialmente inscritos na corrida pelo Oscar 2026. São eles: O Último Azul, dirigido por Gabriel Mascaro, e O Filho de Mil Homens, dirigido por Daniel Rezende.

O Filho de Mil Homens - Rodrigo Santoro
Rodrigo Santoro em O Filho de Mil Homens | Crédito: Marcos Serra Lima/Netflix

Rodrigo Santoro protagoniza histórias de vida e recomeço

Em O Último Azul, que abriu a 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado, Santoro integra o elenco de uma trama que acompanha Tereza (Denise Weinberg), uma mulher de 77 anos que é forçada a se mudar para uma colônia habitacional compulsória na Amazônia.

O filme, que já conquistou o Urso de Prata de Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim, discute velhice, resistência e a redescoberta da vida. Assim, oferecendo um olhar singular sobre protagonistas idosos e suas jornadas de “coming of age” tardias.

Já em O Filho de Mil Homens, Santoro interpreta Crisóstomo, um pescador de 40 anos que sonha em se tornar pai. Nessa trajetória, ele constrói uma família atípica e singular ao adotar Camilo, um menino órfão.

Além disso, gravado em Búzios e no interior da Bahia, o longa explora temas universais, como aceitação, construção de laços familiares e a complexidade das relações humanas. Com um elenco de peso, o filme reune Grace Passô, Johnny Massaro e Miguel Martines.

Cena do filme O Último Azul
Cena do filme O Último Azul | Crédito: Guillermo Garza/Divulgação

O ator mira o Oscar 2026 com filmes que exploram laços familiares

Para Santoro, os projetos possuem significados distintos, mas igualmente potentes. Enquanto O Último Azul desafia a percepção sobre a velhice e seu protagonismo, O Filho de Mil Homens, por sua vez, mergulha na beleza e nas dificuldades das conexões familiares.

Além disso, em suas redes sociais, o ator descreveu a obra de Rezende como “uma das histórias mais arrebatadoras” que já leu. Ele ainda celebrou a oportunidade de levar uma narrativa tão sensível ao cinema, ressaltando a importância desse tipo de produção.

Com a inscrição de ambos os filmes para o Oscar 2026, Rodrigo Santoro reforça, portanto, seu papel como um dos principais nomes do cinema brasileiro contemporâneo, ao mesmo tempo em que leva histórias nacionais a um público global, demonstrando que talento e emoção não conhecem fronteiras.

Imagem de capa: Guillermo Garza