Referência em representatividade, editora destaca obras que inspiram conhecimento e reflexão antirracista

Em um mês dedicado à resistência e celebração da cultura afro-brasileira, a Editora Mostarda destaca seis livros relevantes. Assim, a iniciativa reforça seu compromisso com a promoção da diversidade e do antirracismo por meio da literatura.

Ainda mais, a editora é conhecida por publicar obras que unem conteúdo de qualidade e propósito social. Portanto, a seleção de títulos convida o leitor a refletir sobre identidade, ancestralidade e igualdade racial.

“A literatura tem o poder de abrir caminhos e transformar consciências. Nosso compromisso é fazer com que a leitura seja também um ato de empatia e representatividade”, afirma Pedro Mezette, CEO da Editora Mostarda.

Por isso, a editora destaca seis obras de seu catálogo em homenagem ao Dia da Consciência Negra . Os livros inspiram reflexão, conhecimento e empatia. Além disso, eles educam, emocionam e convidam à transformação do leitor.

Compromisso com a transformação social

A Editora Mostarda nasceu com o compromisso de fortalecer a educação por meio de histórias que valorizam identidades negras e ampliam a representatividade no país. Por isso, seu catálogo inclui coleções dedicadas a personalidades negras e lideranças indígenas brasileiras.

E também, o cuidado com a inclusão está presente na produção de livros acessíveis. Assim, a editora conta com edições em braille e fontes ampliadas que permitem que seus conteúdos cheguem a diferentes leitores.

Tendo em vista o público adulto, a editora construiu o selo Referência, com títulos que apresentam relevantes temas de reflexão social. Ainda mais, há também o selo Melancia, que apresenta títulos voltados para a primeira infância.

Conheça os livros de destaque

O livro “Contos de Quilombo”, de Flávia Martins de Carvalho, é um exemplo de livro que promove reflexões antirracistas. Por meio das histórias contadas por Vovó Cambinda, a obra resgata a ancestralidade e a resistência do povo quilombola. Com linguagem acessível, o livro valoriza a oralidade e as tradições afro-brasileiras.

Além disso, sua obra “Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas” também entra na lista de recomendações. A coleção de poesias sobre mulheres na ciência apresenta trajetórias inspiradoras de cientistas que desafiaram o racismo e o machismo no meio.

Outra obra da editora que dialoga com o tema é “O Mar de Kumir”, assinado por Marcos Cajé. Nele, a narrativa é poética e simbólica, tratando de um reencontro com as raízes africanas. Através do olhar de um menino, Cajé constrói uma história sensível e colorida que convida crianças e jovens a mergulharem na própria ancestralidade.

Ainda mais, o livro “O Jardim de Marielle”, de Majori Silva, se inspira na trajetória de Marielle Franco. Por meio de linguagem acessível, a obra homenageia a potência das ideias e a força da mulher negra na política e na sociedade.

Duas obras importantes fecham essa lista. A primeira é a Coleção “Black Power”, com assinatura de diversos autores, que apresenta personalidades negras brasileiras e internacionais.

Já a segunda é a obra “Jurisvivência: Direito e Literatura na Escrevivência de Uma Mulher Preta, Pobre e Juíza”, também de Flávia Martins de Carvalho. Nela, a autora entrelaça vivências pessoais, literatura e direito para discutir o papel das mulheres negras no sistema de justiça.