Hoje é sexta-feira 13 e por aqui amamos nos cercar de filmes, séries e livros clássicos do terror. Mas, para além dos livros assustadores, como “IT” e “O Iluminado“, existem as obras proibidas e amaldiçoadas.

Você já ouvir falar de algum desses livros? Hoje relembramos as maldições mais perigosas do mundo dos livros.

As obras mais famosas

“Necronomicon” de H.P. Lovecraft é uma obra famosa pelos mistérios que a cercam. Lovecraft publicou a obra, mas, segundo o autor, ela teria sido escrita por um poeta louco do Iêmen chamado Abdul Alhazred que incluiu rituais para invocar os deuses antigos. Ainda segundo o autor, apenas falar o nome do livro em voz alta poderia atrair entidades perigosas.

Há diversos relatos de leitores que sentiram paranoia, angústias ou viveram experiências sobrenaturais após ler versões baseadas no conteúdo original. “Necronomicon” foi publicado por diversas editoras, ainda assim, muitos ocultistas afirmam que o livro abriu portas que jamais deveriam ter sido abertas.

Consideram “O Grande Grimório” outra obra amaldiçoada. O livro de magia tem detalhes de pactos com demônios e um manual prático de como invocar Lúcifer e outros grandes nomes do inferno, obrigando-os a cumprir ordens. Aqueles corajosos o suficiente para ler a obra devem se preparar para o pior. Padres e ocultistas que tentaram seguir os guias do livro foram encontrados mortos em situações bizarras.

Por mais que tenha uma fama considerável, a obra permanece sendo estudada e faz parte da coleção de alguns museus. No entanto, algumas bibliotecas se recusam a receber a obra, alegando medo de atrair má sorte.

Escrito por um monge espanhol chamado Martín de León y Cárdenas, “The Orphan’s Story“, conta a trajetória de um garoto espanhol que viaja pelas Américas durante a colonização. O grande mistério acerca da obra é que três editores tentaram publicá-la e faleceram repentinamente antes de concluírem o projeto.  

O livro, considerado amaldiçoado, foi republicado em 2018. Apesar de não ter tido nenhum incidente fatal, Belinda Palacios, que trabalhou na edição, relatou ter sofrido com pesadelos intensos e episódios de ansiedade. De acordo com Belinda, era como se algo não quisesse que o livro viesse à tona.

Outras obras amaldiçoadas

“O Livro das Sombras“, de Gerald Gardner, também gerou bastante burburinho. Então considerado o pai da Wicca moderna, Gardner escreveu uma coletânea de rituais, feitiços e ensinamento das práticas wiccanas.

Algumas tradições da Wicca passam o conteúdo do livro apenas de forma oral ou entre iniciados. Aqueles não autorizados podem sofrer infortúnios espirituais caso tenham contato com o conteúdo da obra. Algumas pessoas relataram imenso azar, brigas e até mesmo doenças após copiar ou roubar as páginas.

Ainda que versões do livro circulem amplamente pelas redes, os praticantes mais tradicionais afirmam que a versão pública não contém as partes perigosas, já que os verdadeiros textos estão protegidos por juramentos.

Por último, “O Livro de Soyga“, também conhecido como “Aldaria” foi escrito no século XVI. Publicado em latim, o livro fala sobre magia, astrologia e tabelas codificadas em telas que aparentam ser aleatórias. O astrônomo e matemático John Dee encontrou a obra e acreditava que seu conteúdo revelava um conhecimento secreto dado por anjos. Apesar de ter passado anos tentando entender as mensagens, Dee conseguiu a resposta que tanto buscava ao consultar com Edward Kelley, um médium.

De acordo com Kelley, que alegava conversar com anjos, apenas o arcanjo Uri poderia entender verdadeiramente o conteúdo do livro. Logo após a descoberta, Dee faleceu e o mistério permaneceu intacto. Curiosamente, durante séculos, ninguém encontrou o livro até que dois exemplares apareceram no século passado. Ocultistas e acadêmicos ainda hoje tentam desvendar os códigos contidos na obra.

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