Produções como “Orange Is the New Black“ e “Brooklyn Nine-Nine“ abriram espaço para narrativas mais diversas, trazendo a bissexualidade para o centro das tramas
O Dia da Visibilidade Bissexual, celebrado em 23 de setembro, é uma oportunidade de refletir sobre a importância da representatividade na mídia e nas narrativas culturais.
Nos últimos anos, séries de televisão têm desempenhado um papel crucial ao mostrar personagens bissexuais com profundidade, complexidade e autenticidade, permitindo que públicos de diferentes origens se vejam nas histórias.
A presença de personagens bissexuais vai muito além de estereótipos. Ela amplia o debate sobre identidade, amor e relações humanas, e também ajuda a desmistificar preconceitos.
Ao mesmo tempo, essas séries mostram que a bissexualidade não é apenas um detalhe de personagem, mas sim parte de histórias envolventes, multifacetadas e relevantes.

Por que a representatividade bissexual importa na televisão
Ter personagens bissexuais em séries populares tem um impacto direto na percepção social. Quando o público se conecta com protagonistas que vivem amores e conflitos complexos, isso promove empatia e compreensão. Além disso, permite que roteiros explorem dinâmicas de relacionamento mais variadas e realistas.
Séries como “Orange Is the New Black” mostraram que a bissexualidade pode ser uma narrativa central, enquanto comédias como “Brooklyn Nine-Nine” provaram que a orientação sexual de um personagem pode ser incorporada de maneira natural, sem precisar definir toda a trama ao redor disso. Esse equilíbrio entre visibilidade e storytelling de qualidade é crucial para a evolução da indústria.
Confira algumas séries que retratam a bissexualidade de forma natural e respeitosa, dando espaço a personagens complexos e relevantes:
Orange Is the New Black

Onde assistir: Netflix
A série revolucionou a televisão ao colocar várias personagens bissexuais no centro da narrativa, como Piper Chapman (Taylor Schilling) e Alex Vause (Laura Prepon).
As histórias delas exploram complexidade emocional, dilemas pessoais e relacionamentos amorosos dentro do cenário de uma prisão feminina. A trama ajudou a normalizar a bissexualidade na TV, mostrando personagens multifacetadas e fugindo de representações simplistas.
Brooklyn Nine-Nine

Onde assistir: Netflix
Na comédia policial, Rosa Diaz, interpretada por Stephanie Beatriz, revelou-se bissexual em um arco tratado com naturalidade. A série explorou como sua sexualidade se refletia nas relações pessoais e no ambiente de trabalho, trazendo discussões sobre aceitação e confiança.
Ao não reduzir Rosa a um rótulo, “Brooklyn Nine-Nine” destacou a importância da representatividade em produções mainstream.
Beleza Fatal

Onde assistir: HBO Max
Lola traz à tela a complexidade da bissexualidade feminina em um contexto de glamour e competição. A personagem explora relacionamentos afetivos e identidade sexual de forma autêntica, sem reduzir sua narrativa a estereótipos.
Gen V

Onde assistir: Prime Video
Marie (Jaz Sinclair) é uma personagem bissexual em um universo de superpoderes e dilemas éticos. A série aborda sua sexualidade como parte de sua identidade, integrando-a às tensões e aventuras do enredo.
Glee

Onde assistir: Disney+
Brittany (Heather Morris) é um personagem LGBTQIA+ que explora a fluidez sexual de forma divertida e leve, abordando relacionamentos e dilemas adolescentes sem estigmas, se tornando referência cultural em representatividade.
Grey’s Anatomy

Onde assistir: Disney+
Callie (Sara Ramirez) foi uma das primeiras personagens bissexuais em uma série médica mainstream. A trama aborda aceitação, relacionamentos e conflitos profissionais, ampliando a representação LGBTQIA+ na televisão.
O Mundo Sombrio de Sabrina

Onde assistir: Netflix
Ambrose (Chance Perdomo) é bissexual e integra a trama de fantasia da série, equilibrando humor e drama. Sua sexualidade é representada de forma orgânica, sem sensacionalismo.
Lucifer

Onde assistir: Netflix
Lucifer (Tom Ellis) demonstra fluidez sexual em momentos-chave da série, mostrando atração por diferentes gêneros e desafiando padrões heteronormativos sem centralizar apenas na sexualidade.
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Skins

Onde assistir: Indisponível
Cassie explora a bissexualidade adolescente, enfrentando questões de identidade e relações amorosas complexas, retratando a sexualidade de forma sensível e realista.
Tony é um personagem que questiona normas e padrões sexuais, demonstrando fluidez e tornando-se um marco de representatividade na série britânica, com narrativa madura e provocadora.
Imagem de capa: JoJo Whilden/Netflix/Richard Cartwright/Walt Disney/ Channel 4
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