Aconteceu ontem (20) a abertura da décima sexta edição do CineBH, um dos festivais de cinema mais importantes da atualidade. O evento contou com a participação de vários artistas de Belo Horizonte e região metropolitana. A noite foi recheada de música, rimas, poemas, samba, e claro, uma linda homenagem a atriz Rejane Faria.

O tema da abertura foi “Cinema Latino-Americano: Quais as Imagens da Internacionalização? “Claudia Manzo, artista chilena se apresentou no palco com uma rima poética. Além dela também se apresentaram o músico Acauã Ranne, o grupo percussivo Agbara, o coletivo hip hop U-Manas, o coletivo de dança Grupo Identidade, a multi-instrumentista Nath Rodrigues, a atriz e cantora Lira Ribas, o bloco carnavalesco Samba Queixinho e o artista visual Rafael Cançado. E por fim, uma sessão de cinema completa para o público apreciar.

Logo na entrada do Cine Theatro Brasil Vallourec, o grupo Agbara aqueceu a performance junto a quem passava pelo cruzando da Afonso Pena com Amazonas. Além disso, um dos momentos mais interessantes aconteceu com a entrada do grupo Samba Queixinho que se apresentou no meio da plateia, ao som de tambores, tamboris e bumbos.

Homenagem a Rejane Faria

Mas a grande atração da noite foi a homenagem a Rejane Faria, atriz mineira e que tem grandes trabalhos na carreira. Formada em teatro pela UFMG, começou sua vida profissional nos Correios como profissional de carreira, mas logo descobriu que gostava mesmo é do teatro. Dessa forma, Rejane é uma das fundadoras do grupo “Quatroloscinco – Teatro do Comum” em 2007, e estreou com a performance “Descaminho”(2007). No cinema Rejane começou sua carreira no curta Quinze (2015) a produtora Filmes de Plástico. Atuou também em Rapsódia para um homem negro (2015), de Gabriel Martins e Nada, curta de Gabriel Martins. Seu trabalho mais recente no cinema, “Marte Um”, é o escolhido para representar o Brasil na luta pelo Oscar 2023. Além do cinema ela também já participou das séries Mostra Sua Cara e Sou Amor e da série brasileira “Segunda Chamada”, do GloboPlay.

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Foto: Mário Guedes

No palco Rejane foi aplaudida de pé pelo público e recebeu o prêmio das mãos de Gabriel Martins, que disse que a amiga é parceira mais antiga da “Filmes de Plástico”. Além de Gabriel, ela também recebeu os cumprimentos de outros colegas, seu marido, e das produtoras do CineBH. No seu discurso ela enfatizou a luta pelas quais passou para chegar aonde chegou, agradeceu o fato de poder estar sendo homenageada ainda no caminho do trabalho, e enalteceu sua família. Ela disse “tudo que eu faço, tudo, é por vocês (sua família)”. Ela ainda fez questão de dizer que será avó, e que sente a responsabilidade de transformar o mundo pare receber a pequena Áurea.

Por fim, o evento ainda contou com a exibição do filme de abertura “Os Ossos da Saudade”, de Marcos Pimentel. Um documentário filmado em diversos países de língua portuguesa.

Para saber mais sobre o CineBH acesse www.cinebh.com.br e www.brasilcinemundi.com.br