Uma história delicada e sensível em meio a um ambiente que nos desperta diferentes emoções. “Água fresca para as flores” da escritora francesa Valérie Perrin, conta a história de Violette Toussaint, zeladora do cemitério. A casa de Violette é um abrigo diante da perda, portanto, ela ouve as mais diferentes confidências. 

Violette conta com a amizade de uma pequena equipe de coveiros e com o padre da região, com quem forma uma família. O livro então viaja pela infância conturbada, a vida marcada pelo desaparecimento do marido e percalços que deixaram feridas. 

A obra então busca explicar como Violette chegou a esse mundo, o cemitério, que desperta as mais diversas emoções, tristeza, saudade e excentricidade. Porém, a rotina da zeladora é interrompida pela chegada de Julien Seul, um homem que insiste em deixar as cinzas da mãe no túmulo de um desconhecido. 

A descoberta maior, é que isso está ligado ao passado difícil de Violette, o que traz de volta, memórias e sentimentos enterrados. “Água fresca para as flores” é a história de uma mulher obstinada que acredita na felicidade, apesar de todas as dificuldades. Além disso, fala de como os laços entre os vivos e os mortos se constroem e continuam através das memórias.

Sobre a autora

Valérie Perrin nasceu em 1967, em Remiremont na França, e cresceu na região da Borgonha. Fotógrafa e roteirista, publicou seu primeiro romance “Les Oubliés du dimanche” em 2015. A obra se tornou um best-seller e, desde então, a autora já ganhou diversos prêmios. Além disso, as obras de Valérie Perrin foram traduzidas para trinta idiomas. Atualmente é uma das autoras mais publicadas e famosas da França.