Ok, vamos lá. Tenho bons motivos para dizer que ainda estou sentimental após esse filme (sou dessas), e ao assistir você vai acabar me entendendo. Mas antes de qualquer coisa preciso registrar em poucas palavras que amei a produção. Sem mais.
“Amor e monstros” vem chamando muita atenção, desde seu lançamento está em destaque no Netflix ocupando as primeiras posições no TOP 10. Além disso, foi merecidamente indicado ao Oscar na categoria de “melhores efeitos visuais”, necessários para nossa introdução ao mundo apocalíptico criado.
E lembre-se, se você está esperando um clichê fraco de apocalipse bobo, esse não é o filme. Embora a princípio possa parecer, deixe-se ser surpreendido(a)!
Como será um pouco difícil fazer esse review ser breve, já que a colunista que vos fala gosta de muitas palavras e ainda está empolgada por essa divulgação, vou deixar por aqui apenas o necessário para entender o contexto geral, combinado?! E despertar curiosidade, claro!
Vamos lá… O mundo não é mais o mesmo: após a ameaça de destruição por grande asteroide, os humanos decidiram fazê-lo explodir antes do pior acontecer. Porém, os resíduos químicos que usaram para isso caíram na terra e mudaram tudo.
Animais e insetos atingidos sofreram impressionantes mutações. Isso os tornou ameaçadores, indestrutíveis e mortais, dizimando 95% da população. Os poucos sobreviventes passaram a viver em abrigos subterrâneos, ainda correndo sério risco.
Nesse cenário avassalador, o ator Dylan O’Brien dá vida ao adolescente Joel, o único solteiro de seu abrigo e considerado o mais fraco de todos eles.
Sempre escutando coisas como “você se assusta fácil, Joel”, “suas atribuições não incluem lutar com os monstros, fique com o rádio e a sopa. Você é muito bom nisso”, “você jamais aguentaria lutar.”, Joel se cansa. Por mais perigoso que seja, ele estava farto de restrições e desconfianças.
Após a perda de mais uma pessoa importante do abrigo, ele resolveu que tomaria decisões diferentes, afinal, viver escondido, sozinho e com medo não era o caminho. Sob olhares desconfiados dos parceiros que tanto o amavam, mas o subestimavam também, Joel saiu do abrigo decidido a enfrentar tudo o que fosse necessário para dar sentido à sua vida novamente: e tudo começaria reencontrando Aimee, sua namorada dos “antigos tempos”.
O que ele não esperava é que a aventura em busca desse reencontro o colocaria diante de tantas situações emocionantes. Além das várias vezes que quase morreu, amizades inusitadas ao longo do caminho dão mais sentido à trajetória, ensinando além de regras de sobrevivência.
E a partir disso, a frase que provavelmente você já ouviu em algum lugar se torna real: o mais difícil é dar o primeiro passo. Depois dessa decisão as coisas acontecem e você começa a lidar com as situações caminhando rumo aos seus objetivos. Jamais deixe que as pessoas subestimem seu potencial, nem mesmo aquelas que você ama.
E além disso, também fica registrada aqui, uma das minhas frases preferidas do filme: “Não aceite pouco. Nem mesmo no fim do mundo”. Se isso também te faz pensar, te convido a assistir e se deixar levar pela mesma emoção a qual fui tomada.