Estreou esse mês na Netflix, o anime Boa noite mundo, baseado no mangá de Uro kabe lançado em 2015 e finalizado em 2017.
Sinopse oficial:
No jogo online “Planet”, uma das equipes mais poderosas é a “Família Akabane”, com quatro jogadores.
Pensando que não se conhecem, eles nem imaginam que realmente são uma família fora do jogo.
O irmão mais velho é muito introvertido. O mais novo é genial. O pai não tem o respeito dos filhos. E a mãe não está nem aí para nenhum deles.
Eles não sabem como é o amor de uma família e nem que a sensação de acolhimento que sentem no jogo é apenas passageira.
Mas o mais importante é que eles não têm nem ideia de que são uma família no mundo real.
A história gira em torno das aventuras da Família Akabane no jogo online “Planet”, com batalhas contra monstros, brigas com outras guildas e esquemas envolvendo o “Pássaro Preto”, o objetivo final do jogo.
Mas a verdadeira reviravolta acontece no mundo real, com essa família de verdade.
Uma família nada linda, mas muito ouriçada
Primeiramente, a ideia é muito boa, jogadores que agem como família em um jogo online soa muito natural nos dias de hoje. Ainda com o contraponto de que essa família fictícia, é composta por uma família de verdade no mundo real e um não sabe da existência do outro, não tem como dar errado não é mesmo ? Pois é , nem tudo é o que parece.
O anime começa já apresentando a família Akabane, que é a família fictícia do jogo, sendo liderada pelo “pai” Shiro acabane, e os “filhos” Ichi , May e AAAAA ( sim é esse o nome, bem de jogo online mesmo).
Logo que muda para o mundo real, vemos que o protagonista Ichi (taichiro Arima no mundo real) é um daqueles jogadres reclusos, que não saem do quarto. Do lado do quarto dele tem o irmão mais novo Asuma, um estudante dedicado que revela odiar aqueles que jogam jogos online o tempo todo.
O pai da família Arima, Kojiro Arima, parece ser um pai firme e frio que pensa apenas no trabalho e pouco na família. Causando um imenso ódio em Taichiro, que diz incansavelmente o quanto o pai é um “merda”. A mãe Sayaka Arima, aparece poucas vezes ao longo de todo anime, sendo que na família Akabane ela é uma personagem criança, que por sua vez aparece pouco também.
Muita merda
Se você não gosta dessa palavra, esse anime já se torna inviável pelo motivo básico do protagonista dizer ela toda hora. Na verdade, todo minuto, é realmente muito ódio de tudo e de todos. Como assisti dublado, a dublagem é bem convincente nesse quesito, e passa todo sentimento de revolta do Taichiro a todo momento. Lembrando o personagem Tai do anime Digimon, já que conta com o mesmo dublador Sérgio Vieria. Outro destaque é a relação de Ichi com a personagem do game chamada Pico, apresentando um plot interessante, e talvez o melhor de todo anime.
Poderia ser melhor
Talvez um problema desse anime seja o seu “Time”, a história é muito “rushada” para acabar tudo nos 12 episódios, que não conseguem desenvolver todos os personagens, e acaba focando na resolução do problema do anime, que de maneira meio “clichê” a lá Digimon, faz com que o mundo do game Planet invada completamente o nosso mundo real.
A animação é competente, e não decepciona nas cenas de lutas, contudo não é suficiente para salvar todo o anime, já que por não ter um desenvolvimento, todas as lutas são “over power” o tempo todo, pois os personagens já estão sempre no seu máximo.
Por fim, se você gosta de animes onde os personagens transitam entre um jogo e o mundo real, poderá gostar desse aqui, mesmo sendo curto. Porém se você for atraído pela trama que parecia promissora, pode se decepcionar pelo desenvolvimento acelerado e as vezes confuso da história.
O trailer empolga, mas não se engane. Ele está disponível na Netflix, com 12 episódios completos com legendas e dublagem em português.
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