Após inúmeros adiamentos, a prometida adaptação fiel do anime Uzumaki finalmente estreou na plataforma MAX, causando grande expectativa entre os fãs até a chegada do segundo episódio e aqui está a nossa análise.

Anunciado em 2019, o primeiro trailer de Uzumaki surpreendeu pela fidelidade ao traço de Junji Ito. Após diversos adiamentos, o anime estreou em 28 de setembro como uma minissérie de 4 episódios na MAX.

Análise | Uzumaki
Reprodução: MAX

A história de Uzumaki gira em torno de uma maldição que atinge a pequena cidade de Kurozu. Sendo assim, os moradores são vítimas de fenômenos sobrenaturais relacionados a espirais. A simplicidade da premissa é compensada pelos eventos bizarros que ocorrem à medida que a maldição se intensifica.

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O primeiro episódio atendeu às expectativas, trazendo uma animação que replicava fielmente o estilo de Junji Ito. Apesar do ritmo narrativo acelerado, que deixou a história um pouco apressada, o saldo inicial foi positivo. Contudo, as coisas mudaram com a chegada do segundo episódio.

Análise | Uzumaki
Reprodução: MAX

Então, a partir do segundo episódio, a troca de estúdio resultou em uma queda significativa de qualidade. A animação tornou-se ruim, com CGI mal executado e problemas nas texturas dos cenários. Mesmo mantendo o ritmo acelerado, as cenas que exigiam movimento perderam o brilho. As declarações da equipe de produção não foram suficientes para conter as críticas dos fãs.

Os problemas persistiram até o quarto e último episódio. A série, que prometia ser uma adaptação definitiva, acabou sendo uma grande decepção.

Análise | Uzumaki
Reprodução: MAX

Ainda assim, Uzumaki é uma série que pode ser assistida, especialmente por ser curta. Parte do público talvez não perceba os problemas técnicos e possa se entreter. No entanto, essa não é a adaptação que os fãs esperavam, reforçando a ideia de que Junji Ito não tem sorte com suas obras em anime.