70 anos depois de estrear, Astro Boy finalmente chega no Brasil.
Durante o seu painel na CCXP22, sexta-feira (02), a JBC anunciou que estará lançando dois mangás clássicos de Osamu Tezuka, para 2023.E os dois títulos do Deus dos mangás são Astro Boy e Fênix.
Publicado entre 1952 e 1968 na revista Shonen, da editora Kobunsha, sendo compilado em 26 volumes e considerado uma da principais obras de Tezuka. Astro Boy, ou Tetsuwan Atom, segue a história de um menino robô que fora criado a partir da imagem do filho falecido, de um grande cientista. Com seus incríveis poderes atômicos, Astro torna-se um super-herói, lutando pela paz num mundo onde humanos e robôs coexistem. Astro Boy já teve algumas passagens por aqui, em 2007 a Panini lançou a versão de Akira Himekawa, que surfava na onda da série aniimada. E Pluto (2003 – 2009), que saiu por aqui no ano de 2018, e que aborda um arco específico do mangá de Astro Boy.
Quem é Astro Boy?
As histórias de Astro Boy acontecem em uma realidade alternativa, onde humanos e robôs convivem em sociedade. Após um acidente e acaba no falecimento de seu filho, Dr. Tenma cria Astro Boy baseado na figura de seu filho. Mas logo enxerga que um robô não pode substituir o lugar de seu filho e o descarta, vendendo-o para um circo. Nesse meio tempo, em que estava no circo Astro era humilhado e mau tratado, por conta de ser um robô, não só ele mas os outros integrantes sofriam com isso também.
Contudo, durante umas apresentações o novo chefe do ministério da ciência, Dr. Ochanamizu, percebe que Astro não é um robô comum. Acaba libertando do circo e eventualmente o adota, mostrando carinho e compaixão, ensinando sobre o que é certo e errado. Sendo motivado a realizar coisas grandes, Astro descobre seus novos poderes e habilidades, utilizando eles contra as forças do mal.
Astro Boy foi um tremendo sucesso durante seus anos de publicação, ganhando várias adaptações em anime, sendo a adaptação dos anos 60 considerada a primeira adaptação em série de anime. Ao passo que virou um ícone da cultura pop japonesa e mundial, por conta de suas histórias serem repletas de ficção científica. Além disso foi um dos primeiros a comentar sobre os direitos das máquinas e IAs, se tais máquinas teriam direitos a estes direitos cívicos. Nesse sentido, além dos pontos anteriores, a história trata de transformações em ciborgues, mutação gênica, ética com animais e dentre outros tópicos, que hoje são considerados clichês na ficção científica.
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