Morreu hoje um dos maiores atores da dramaturgia brasileira, Tarcísio Meira. O ator de 85 anos era um nome forte na TV, no cinema e no teatro, estando na ativa a mais de 60 ano. Era casado com a também atriz Glória Menezes, que se encontra internada se recuperando das complicações do covid no mesmo hospital onde estava o marido, sendo o casal considerado um dos casais mais importantes da cultura brasileira, com recorrentes demonstrações de carinho e amor por onde passavam. O quadro médico de Glória, de acordo com o último boletim médico do hospital Hospital Albert Einstein, indica uma melhora gradual no quadro geral, com indicação de alta médica nos próximos dias. Fontes dizem que Glória ainda não sabia da morte do marido até o momento dessa publicação.

Tarcísio Meira (Foto: TV Globo)

Entre o vários trabalhos de Tarcísio com certeza foram as novelas que mais marcaram seu rosto no imaginário dos espectadores. Novelas como Noites Brancas, Sangue e Areia (1967) e Irmãos Coragem (1970) fizeram do ator um galã das novelas, mas ainda participou de grandes produções, Rei do gado, Torre de Babel, Senhora do Destino, Páginas da Vida e recentemente Orgulho de Paixão (2018).

O casal estava vacinado com as duas doses indicadas para imunização total contra a doença, e estavam se mantendo isolados em um Sítio em São Paulo desde o ano passado. Especialistas alertam que existe a possibilidade de contaminação pelo Covid-19 mesmo estando imunizado com as duas doses, porém, as complicações tendem a serem menores e com menos impacto na saúde das pessoas e segue sendo a melhor opção na prevenção da doença, conciliado às práticas de distanciamento social, uso de máscara e higiene das mãos.

De acordo com a OMS, fatores como idade, histórico de doenças e comorbidades podem influenciar no agravamento da doença mesmo com a imunização completa do paciente. Não existe uma correlação entre a marca da vacina e os casos isolados de óbitos em decorrência da infecção por Covid-19. De acordo com informações no site da organização, todas as vacinas disponíveis no Brasil atualmente são seguras e tem eficácias comprovadas, mas frisa que as vacinas não funcionam como uma barreira mas como uma proteção a mais.