Antes de tudo, quero deixar evidente que o posicionamento abordado neste texto tem relação com a experiência direta que tive na Bienal do Livro 2022. Tudo aquilo que senti durante a passagem em cada estande expositor e em perceber a energia das pessoas que estavam presentes no evento literário.
Aconteceu entre os dias 2 e 10 de julho, a 26ª Bienal do Livro de São Paulo. O evento é um encontro entre editoras e amantes de livros que puderam usufruir de um espaço inteiramente e literalmente repleto de narrativas.
A Bienal do livro é um momento muito esperado por quem ama um bom livro, e também, para quem está super ansioso por aquela sessão de autógrafos do autor preferido, que acabou de lançar uma obra que já virou uma das queridinhas na estante.
Esse ano, entre palavras e estandes de editoras, foi possível identificar entre crianças e adultos, um incentivo literário muito latente. A feira em si traz a possibilidade de encontros e novos aprendizados, afinal de contas, nada mais envolvente e incrível que um ambiente repleto de literatura.
Um encontro além do imaginário, inteiramente literário
Em 2022, o encontro mesclou todas as idades e possibilitou que bons encontros fossem destacados. Entre crianças e adultos, a vontade de trazer novas chances de incentivar os mais jovens sobre o poder da leitura é um ponto importante de se destacar.
Mais do que um momento de encontrar bons livros a um bom preço (com tempo e paciência de buscar durante toda a feira), a Bienal do Livro possibilita conhecer e reconhecer obras.
Além disso, um espaço destinado às crianças, para que se sintam dentro desse universo literário e que percebam o quanto a exploração da imaginação é importante. Tudo isso fica evidente, com a proposta de abraçar mais jovem, para que mais pessoas no futuro tenham interesse e mais acesso à produções literárias.
Trocas e aprendizados na Bienal do Livro 2022
Entre palestras, entrevistas e encontros, foi possível proporcionar exatamente o que a chamada traz: “Todo mundo sai melhor do que entrou”.
Além disso, o evento contou com muita diversidade e mostrou o que de fato é a presença da nova geração de leitores e autores, sem deixar de lado a essência dos clássicos, das escritas mais antigas. Isso tudo, ligando a literatura que atravessa gerações e se transforma através dos anos. O destaque de que mesmo com o decorrer do tempo, sempre é possível proporcionar a importância do livro.
Assim como ressalta Mário Quintana: “Os livros não mudam o mundo, quem muda o mundo são as pessoas. Os livros só mudam as pessoas”.
As editoras presentes foram para todos os gostos, desde romances adolescentes até para aqueles que amam um universo mais místico, de terror ou curioso, fora do comum.
De fato, não tem como vivenciar uma Bienal do Livro sem sair de lá outra pessoa.
Após 4 anos sem o evento presencial, ter esse momento de volta, foi de fato um respiro. Não poderia ser diferente, afinal de contas, temos esse evento literário como uma tradição.
Então, essa Bienal do Livro mal acabou e já estamos ansiosos pela próxima, não é mesmo?