A Bienal do Paraná, originalmente programada para o dia 10 de outubro, foi adiada. Ainda sem nova data confirmada, a organização divulgou uma nota informando que o motivo seria devido a condições climáticas, operacionais e logísticas.
O adiamento, porém, ocorre em meio a uma série de problemas e controvérsias que já vinham marcando o evento desde o seu anúncio. Idealizada por Lis Alves, a Bienal esteve envolvida em diversas polêmicas, incluindo a divulgação de patrocinadores e autores que não faziam parte da programação oficial, apesar das informações contrárias no site do evento.
Além disso, o evento passou por mudanças de local e de data em curto intervalo de tempo. As constantes mudanças geraram ainda mais insegurança entre o público e os expositores. A instabilidade na comunicação culminou em cancelamentos de participações importantes, como as de Pedro Bial e Thalita Rebouças, dois dos nomes de maior destaque na programação inicial.
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Nas redes sociais, leitores, autores e editoras demonstraram frustração e descontentamento com a falta de transparência da organização. Assim, muitos relataram não ter recebido informações oficiais sobre o reembolso de ingressos, o novo cronograma ou a manutenção de contratos já firmados.
Mesmo com o adiamento, a expectativa em torno da Bienal permanece, ainda que agora acompanhada de incertezas sobre sua realização e de questionamentos sobre sua estrutura organizacional. Até o momento, a produção não anunciou uma nova data nem esclareceu se haverá mudanças no formato do evento.
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Crédito: Reprodução