Em nota a CEMIG, Companhia Energética de Minas Gerais, confirmou que o avião que levava a cantora Marília Mendonça para um show em Caratinga colidiu com cabos de alta tensão da companhia antes de cair em solo, levando a morte de todos os passageiros e tripulantes da aeronave, entre eles a cantora.
De acordo com a nota enviada a imprensa a CEMIG diz que os cabos estão fora do raio de segurança do aeródromo da cidade de Caratinga e que segue todas as regras e normas brasileiras para instalação de tais dispositivos em áreas restritas. Vários pilotos relataram a ANAC nos meses anteriores o risco de colisão com esses cabos, e ainda nesses relatos de que não haveriam Esferas de Sinalização, um tipo de bola laranja que são fixadas em linhas áreas de transmissão elétrica. Essas esferas (veja na imagem abaixo) servem para sinalização diurna para voos visuais a fim de evitar colisão de aviões e helicópteros de acordo com a norma ABNT NBR6535.
O acidente ocorrido na tarde do dia 05 de Novembro está sob investigação do CENIPA, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, e deverá indicar as possíveis causas do acidente. Não há prazo para o término das investigações do órgão, assim como o inquérito aberto pela policia civil do estado de Minas Gerais. O Avião que levava Marília, um King Air da Beech Aircraft e tinha 37 anos de idade e pertencia a PEC Taxi Aéreo na cidade de Goiânia GO, e de acordo com as autoridades estava apto a realizar esse tipo de transporte.
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